Imaginem só: para 5% da população mundial, a música simplesmente não toca a alma. Isso tem um nome: anedonia musical. Não é uma doença, é apenas uma característica de pessoas que não sentem prazer em ouvir música. Podemos dizer que é uma espécie de anomalia no funcionamento do sistema de recompensa do cérebro, mas é importante reforçar que não é uma doença independente e sim um sinal que merece atenção e investigação profissional, como uma febre.
Essas pessoas, em vez de se perderem na grandiosidade de um concerto ou se emocionarem com a interpretação única de David Garrett, por exemplo, preferem outros tipos de estímulos auditivos. Talvez um podcast, o burburinho da cidade ou até mesmo o silêncio. Para nós, que vibramos com cada nota e cada arrepio que a música nos proporciona, é quase incompreensível. A ideia de não sentir a energia de "Smooth Criminal" ou a delicadeza de "Midnight Waltz" nos parece uma perda imensa.
É uma pena, não é? Pensar que há quem não consiga se conectar com a beleza e a complexidade de melodias que inúmeros compositores nos presenteiam. Essas pessoas perdem a oportunidade de sentir a catarse de uma melodia, a emoção que uma harmonia pode gerar e a alegria de se deixar levar por um solo de violino inesquecível. Para nós que amamos a música, que somos movidos por essa paixão, é difícil imaginar a vida sem a trilha sonora que a música nos oferece.
Por isso, podemos nos considerar uns sortudos por termos a capacidade de apreciar cada nota, cada arpejo e cada interpretação que DG nos oferece. Que bom que nossos ouvidos e corações estão abertos para essa maravilha!
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