É comum ver DG sentir-se inebriado quando toca certas músicas. Isto acontece porque para algumas pessoas a combinação de apenas sete notas musicais é capaz de ter um efeito extraordinário em seus corpos. O coração acelera, as mãos suam, os pelos se arrepiam, os membros formigam - quando os acordes aparecem em uma ordem especial. Uma sensação tão avassaladora que ainda pode incluir tremores, calor, frio na espinha e excitação em resposta à sua melodia favorita. Alguns chamam de frisson, outros de orgasmo de pele.
Estudos mostram que são particularmente poderosas as mudanças repentinas na harmonia, os saltos dinâmicos (do baixo volume para o alto) e as appoggiaturas melódicas (notas dissonantes que se confrontam com a melodia principal. Quando o compositor/arranjador se equilibra na fronteira entre o familiar e o incomum, estimulando nossas expectativas e usando prelúdios imprevisíveis, a música atinge um ponto que provoca prazerosamente o cérebro, produzindo o frisson, uma experiência psicofisiológica simplesmente arrebatadora, que desejamos repetir e repetir!
Fonte: Artigo David Robson/ BBC Future – 11/08/15
Obs.: Obrigada Maria Raquel Frossard Vidal por chamar minha atenção para o assunto.
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