Nota!

TODOS os textos aqui publicados refletem apenas a imagem que a autora tem de David Garrett.
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TODAS as fontes de matérias da mídia são mencionadas.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Magneto por natureza!


Magnetismo é uma influência natural que permite à pessoa, atrair para si a consideração, interesse, simpatia, confiança, amizade e o amor de seus semelhantes de forma natural e espontânea e ajuda a obter as melhores posições sociais, para assim, chegar ao domínio e à fortuna, ou, pelo menos, ao bem-estar que todos desejam.

O magnetismo pessoal tem colocado DG em contato com as energias que o cercam, com as simpatias que flutuam incertas e indecisas na atmosfera, permitindo-lhe fixá-las ao seu redor, aumentando sua força psíquica e moral, aumentando seu poder de “realizar”.

Segundo o livro “A arte de Viver” de Ramiro Sápiras, algumas qualidades devem fazer parte da personalidade do ser humano para que ele possua o magnetismo pessoal: serenidade, humildade, prudência, sintonia, aparência exterior, temperança, elegância, amor próprio, vontade resoluta, independência, desenvolvimento pessoal, entusiasmo e caráter.

DG tem demonstrado ao longo de sua ainda curta mas intensa vida, que possui essas qualidades, executando seu projeto de vida com extrema paixão, fortalecendo seu magnetismo natural que cativa as pessoas e o universo ao seu redor que acaba conspirando para que as circunstâncias lhe sejam sempre favoráveis.

A boa notícia é que todos nós podemos desenvolver essa força ao nosso redor, basta ter fé, confiança, amor e prazer em ajudar.

Imagem: Georgi Dimitrov/Vesti bg

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Crossover", mais que um estilo de música, um estilo de vida para DG!


A tradução mais apropriada para a palavra é cruzamento. Ele ocorre quando um ou mais elementos de um universo se mistura com elementos de outro universo. Um dos crossovers musicais mais conhecidos é o que mistura a música clássica com outros gêneros, em especial o pop ou rock.

Na verdade, crossover é um mix de coisas: é a introdução de um instrumento típico de orquestra em uma banda de rock (o violino, por exemplo), é uma banda de rock tocando junto com uma orquestra, é o arranjo de um rock com elementos típicos da música clássica (coral ou o toque do violino), é a guitarra elétrica na orquestra tocando um clássico, passando ainda pelo modo de vestir-se e apresentar-se dos músicos.

Houve um período, já distante, em que poucos acreditavam que a refinada música clássica poderia combinar com o barulhento rock and roll. Mas, em algumas de suas canções, bandas como os Beatles já conseguiam incluir instrumentos orquestrais como o violino; entretanto, a ideia de uma banda de rock tocar ao lado de uma orquestra inteira ainda parecia inconcebível.

Felizmente, várias bandas conseguiram provar que a música clássica e o rock não se deparam, mas se completam. O Deep Purple foi um dos pioneiros, a ousar tocar com uma orquestra, em 1969. O álbum, intitulado “Concerto for Group and Orchestra” foi o primeiro da banda. Ao lado da Royal Philharmonic Orchestra, o Deep Purple executou grandes clássicos.

Trinta anos mais tarde, foi a vez do Metallica surpreender. Quando o show foi anunciado, muitos duvidaram que o pesado som da banda de Lars Ulrich combinaria com a refinada Orquestra Sinfônica de São Francisco, porém o resultado surpreendeu de uma forma espetacular. O regente Michael Kamen e seus músicos provaram que a orquestra pode sim combinar com o metal. O show de mais de duas horas se tornou impecável, desde a abertura com a instrumental “The Ecstasy of Gold” até a pesada “Battery”, que encerra a apresentação.

Depois vieram Scorpions & Berliner Philarmoniker Orchestra, Kiss & Orquestra Sinfônica de Melbourne, Dream Theater que lançou dois discos acompanhada por orquestra. A música “Bohemian Rhapsody”, da banda Queen, é um bom exemplo da junção de elementos clássicos, como o coral e instrumentos de orquestra, em uma obra do gênero rock.

Músicos clássicos, como DG, têm chamado a atenção com seus crossovers que unem instrumentos típicos de orquestra em shows e concertos de música pop, incluindo ainda seu modo de vestir-se e apresentar-se ao público, somando tudo num pacote palatável para todos os gostos. Apesar de muitas controvérsias e críticas em relação ao crossover clássico, ele tem contribuído cada vez mais para a difusão da música de concerto e a eliminação do seu rótulo de “música para a elite”.

Ah, e quer saber... um estudo que analisa a relação entre gosto musical e personalidade sugere que há grande semelhança entre fãs de música clássica e aqueles que gostam de heavy metal; são todos farinha do mesmo saco!

Fonte: Obvious / EBC
Imagem: Pinterest sem crédito

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Significado dos anéis em cada dedo!


DG gosta muito de usar anéis na mão direita, dedos indicador e anelar, embora algumas vezes use apenas no médio.

Usar anéis é uma prática que percorre a história da humanidade, entretanto, o dedo que escolhemos para usar um anel pode revelar algo sobre nossa personalidade, tendências comportamentais e até mesmo nosso estado emocional.

Podemos argumentar que não importa o dedo usando o anel, mas é interessante analisar que muitas vezes um anel simplesmente nos perturba em determinado dedo, mas em outro nos deixa confortáveis. Essa sensação de conforto que um anel traz a determinado dedo, significa algo em um nível simbólico, espiritual e esotérico.

Polegar: liderança/controle sobre as coisas/força e agressividade.

Indicador: auto-estima/ambição/chefia.

Médio: individualidade/dever-responsabilidade/sentir-se controlado por uma pessoa a quem devemos respeito/medo da solidão

Anelar: necessidade de apoio emocional/criatividade/arte/senso de aventura.

Mindinho: negócios-dinheiro/comunicação.

Usar os anéis na mão esquerda ou direita também tem seu significado: A mão direta está relacionada com a vida pessoal e privada da pessoa e a mão direita está relacionada com a vida pública. A direita é o símbolo do poder, afirmação e vontade; a esquerda é o coração e emoções. O anel na mão esquerda, tradicionalmente significa aliança, compromisso.

Imagem: DaMan

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Duelo entre DG e Kalara nos mostra o talento inquestionável de um mestre e uma jovem promessa de futuro promissor!


Klein vs Groß/Pequeno vs Grande - o duelo inacreditável é um game show da NDR TV alemã. Crianças entre 5 e 14 anos, com habilidades e talentos especiais, competem contra celebridades em vários duelos. 

As crianças podem vir de todo o mundo e após as apostas oferecidas, a equipe editorial procura por oponentes adequados e organiza o duelo no estúdio. Os jovens duelistas  têm a garantia de receber um presente pelas suas realizações, quer ganhem ou não o duelo. Kai Pflaume, o apresentador, frequentemente visita as crianças em preparação e usa essa oportunidade para descobrir o que elas desejam. 

Os participantes proeminentes do programa aproveitam o resultado dos duelos com sua própria participação e ganham pontos. Aquele que finalmente chega mais pontos ganha e doa o dinheiro do prêmio, cerca de 30.000 euros, para fins filantrópicos, que ele mesmo escolhe. 

Neste programa, o duelo entre David Garrett e Klara (10 anos) se concentrou em um instrumento, tocado por uma violinista do qual se via apenas os movimentos do arco e dos dedos, sem nenhum som e eles deveriam reconhecer qual peça estava sendo tocada. O duelo, só com composições clássicas, deixou o público de queixo caído! 

Foi sensacional! 

Fonte: NDR TV Alemã

domingo, 27 de janeiro de 2019

Semelhanças de vida entre DG e Mozart, que completaria 263 anos hoje!


Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburgo, dia 27 de janeiro de 1756. Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade e passou a se apresentar para a realeza europeia, maravilhando a todos com seu talento precoce.

A educação musical que Leopold, seu pai, um professor de primeira linha, proveu para o filho foi em todos os aspectos completa e a presença da música na vida familiar era constante, tanto pela prática doméstica como pelas inúmeras atividades sociais em que a família se engajava, frequentemente envolvendo a música. O pequeno Mozart aprendeu desde os quatro anos teclado, com cinco iniciou no violino e órgão e já passou à composição.

Tendo passado os anos formadores de sua personalidade sempre em estudos e viagens extenuantes, pressionado de várias formas pelo pai e pelo público que exigia sempre novas proezas de um menino prodígio, e sem receber uma educação padrão, Mozart surpreendentemente emergiu como um homem maduro sem problemas psicológicos graves, mas sua passagem para uma vida autônoma não transcorreu isenta de repercussões negativas, um fenômeno comum a outras crianças-prodígio.

Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e camerística. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos e sua imagem se tornou um ícone popular.

É impossível não perceber as inúmeras semelhanças entre o início de vida de Mozart e DG. No vídeo, vemos um jovem gênio, interpretando um outro gênio!

Fonte: Wikipédia 

O tapete persa no palco


Você já se perguntou por que a maioria dos músicos, quando em apresentação ao vivo, usam tapetes persas no palco? Bem, existem respostas lógicas e poéticas. Veja:

1. Os palcos são naturalmente escorregadios, um tapete oriental é uma maneira confiável de obter alguma tração em caso de movimentos bruscos.

2 Os palcos geralmente têm pisos duros e como a maioria das apresentações envolvem a permanência dos músicos por longos períodos de tempo, o tapete reduz a fadiga por causa de sua maciez.

3 Uma apresentação ao vivo pode envolver dezenas de fios entrecruzados no palco. Colocá-los sob os tapetes diminui as chances dos músicos tropeçarem neles no meio do espetáculo, ou até mesmo tomar um choque, além de deixar o ambiente mais organizado e visualmente agradável.

4 Os palcos são construídos para refletir o som e, devido à colocação de amplificadores e alto-falantes, isso torna o local mais barulhento durante um show. Os músicos precisam reduzir o nível de ruído no palco para que possam se ouvir e se manter em sincronia – e um tapete grosso é um atenuador de som.

5 Muitos instrumentos envolvem pedais (teclado, guitarra, bateria), no calor da apresentação é fácil chutar uma dessas peças para fora do alcance; colocar pedais no tapete ajuda a mantê-los estáveis.

6 Um tapete oriental é mais elegante do que um tapete comum e dá ao músico uma maneira extra de expressar seu lado criativo, relaxar, sentir-se em casa e se apresentar melhor, tornando o show mais aconchegante e familiar.

7 Tradição. Orquestras profissionais usavam tapetes e o hábito de coloca-los no palco acabou sendo adotado também pela música moderna.

8 Por fim, são classudos; não aparentam sujeira, evitando lavagens constantes; são fáceis de transportar e manusear; cheiram bem, pelo menos enquanto novos.

Nem DG escapa dessa tradição!!!

Imagem: Marcus Wolf Fanpage
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sábado, 26 de janeiro de 2019

Estresse: Energia para enfrentar dificuldades


O começo de 2018 de ter sido muito estressante para DG, quando soube que deveria manter-se afastado de seu violino, suportando todas as consequências disso, e para sua equipe que precisou cancelar e administrar o prejuízo de muitos concertos agendados.

Talvez o que tenha faltado tenha sido mais informações sobre como lidar com esse vilão – o estresse – que talvez não seja tão ruim como parece. O estresse, nada mais é que a reação de nosso corpo a um desequilíbrio, causado por fatores externos. O grande problema é que os seres humanos conseguem a proeza de transformar uma ideia, algo que ainda não é realidade, em uma ameaça real, desencadeando as reações fisiológicas do estresse e sobrecarregando o organismo.

E, são duas as reações do organismo; o eustress e o distress. A primeira é totalmente positiva, uma energia extra que o corpo oferece como resposta. O distress é a sobrecarga tóxica quando o corpo fica cansado das reações causadas pelo estresse; é tanta oferta extra de energia que ficamos exaustos. Mas, em doses razoáveis, o estresse é um anabolizante natural.

Nossa cabeça é que faz toda a diferença, na hora de se beneficiar ou sofrer com o estresse, o modo como encaramos as coisas determina a reação do corpo: se vai disparar ou não uma carga de medo, ansiedade, nervosismo etc. E, a arma mais eficiente para combater o estresse á a informação, aproveitando esse gás extra de energia para buscar soluções. Quem faz essa mudança de pensamento, sente-se mais satisfeito com vida, evita a depressão e sofre menos problemas de saúde.

A boa notícia, comprovada cientificamente, é que, com treino, todos conseguem chegar lá, mudando as respostas ao estresse de modo que se transformem em energias positivas, exatamente como DG acabou fazendo, transformando seu tempo de parada forçada, em um tempo para cuidar adequadamente de seu corpo, aproveitar as pequenas benções da vida, deixar fluir novas ideias, novos projetos! É só entender que o estresse controlado pode ajudar nosso corpo a se transformar em uma máquina para enfrentar dificuldades.

Fonte: Superinteressante/ed.396-nov2018
Imagem: Pinterest sem crédito

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

David :Garrett não é um músico comum!


O violinista levou a sério seu sábio mentor Itzhak Perlman - “Seja sua própria pessoa musical” - e produziu performances únicas e geniais que misturam sucessos pop e rock, com uma mistura de baladas e material clássico que homenageiam suas raízes bem arraigadas.

JG: Você é conhecido por sua capacidade de compor e organizar peças que pertencem a uma ampla variedade de estilos, clássicos e contemporâneos. Qual é seu estilo favorito para "criar sua própria música" e por quê?

DG: Ah, isso é impossível de responder porque meu gosto musical sempre depende do meu humor em qualquer momento. Então, eu poderia amar uma determinada peça nos próximos dois minutos, e, 10 minutos depois, eu provavelmente escolheria outra coisa.

JG: Como você primeiro aborda uma música durante o processo de arranjo?

DG: Primeiro, e acima de tudo, eu experimento no violino... com uma parte muito simples de piano por baixo para ver se o potencial que eu acho que tem está realmente lá.

JG: Então você claramente cruza gêneros musicais, mas você já incorporou outros meios artísticos em sua música para uma camada adicional de "crossover"?

DG: Eu gosto da colaboração de dançarinos, o que eu tenho feito em minhas turnês por muitos anos na Alemanha, Áustria e Suíça. Mas eu também presto muita atenção à inclusão das telas de vídeo e da iluminação no conceito, então sempre há uma conexão entre a música e as instalações em nossos shows.

Fonte: The Jerusalém Post/Jennifer Greenberg 
Imagem: Pinterest sem crédito

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Amizade: Prioridade Absoluta!


“Onde me sinto melhor? Berlim ou New York? Eu me sinto melhor onde estão meus amigos e isto pode ser em qualquer cidade do mundo!”(DG)

DG não poderia ser respondido mais acertadamente e a ciência comprova! O maior estudo sobre a saúde humana já realizado, começou em 1937 na Universidade de Harvard e ainda está em andamento, mas já concluiu que o fator que mais influi no nível de saúde das pessoas não é riqueza, nem genética, rotina ou alimentação; são os AMIGOS. A única coisa que realmente importa é a aptidão social, as relações com as pessoas ao redor. Os amigos são o principal indicador de bem-estar na vida de alguém e ponto. Existe até um indicador do mínimo de amigos para não ficarmos vulneráveis a doenças: são quatro.

A amizade libera uma substância no cérebro chamada ocitocina, responsável por facilitar a formação de alianças, algo necessário para a sobrevivência da espécie. A ocitocina faz com que tratemos estranhos como se fossem nossa própria família e amizade é exatamente isso... e às vezes até mais.

Ter muitos amigos só traz benefícios, amigos fazem bem ao coração e ao corpo e devemos ter amizades fortes e novas, durante toda vida. Infelizmente, muitas vezes trocamos amigos pelo trabalho, para ganhar dinheiro e isso não vale a pena; existe até mesmo uma fórmula matemática para comprovar isso.

Os estudos indicam que a amizade foi, em algum momento da evolução, classificada pelo cérebro humano como prioridade absoluta para sobrevivência e reprodução, o que perdura até hoje. Nosso cérebro construiu ao longo de seu desenvolvimento e hoje administra o bem mais importante da espécie humana: sua própria rede social.

Fonte: Superinteressante – ed.396/nov18 – Camilla Costa e Bruno Garottoni
Imagem original: Pinterest sem crédito

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Hoje é o aniversário de Dove Garrett!


Parabéns, mamãe.... fazer aniversário é aproveitar esse dia para olhar a vida como um presente, um dia para agradecer pela saúde, pelas alegrias, pelas tristezas esquecidas, pelos problemas que não temos. 

Um dia para agradecer pela vida, pela família, pelas pessoas especiais que encontramos, pelo prazer de trabalhar no que gostamos. 

Fazer aniversário é agradecer por ter mais motivos para sorrir, do que para chorar! Felicidades para você! 

Imagem: Echo Klassik 2016

Qualidades do Spalla ou do Líder da Banda!


DG é um especialista no toque do violino capaz de integrar qualquer tipo de orquestra ou banda. Mas, algumas qualidades especiais são exigidas de um músico que integra um grupo, seja qual for sua posição.

Pulsação: saber dividir o tempo corretamente, executar seu instrumento tocando na mesma pulsação do grupo. A pulsação é uma coisa muito difícil quando está se tocando em grupo, sejam duas pessoas, ou mais, pois, sempre, uma das grandes dificuldades é todo mundo tocar na mesma pulsação, porque cada um tem sua própria batida de coração e quando estamos agitados, cada coração bate de um modo diferente. O segredo é tocar junto com o grupo e eles o seguirão.

Afinação: todos precisam tocar na mesma afinação, para somar os instrumentos, pois, é isso que dá volume ao som, aumentando a qualidade da execução da peça e consequentemente da orquestra. Dinâmica: imprescindível para o músico conhecer as acentuações métricas de compasso, para que não toque forte o tempo todo, ou piano o tempo todo, ou que não realize as respirações, mesmo que seu instrumento não necessite respirar para tocar. É preciso saber expressar sentimentos através da música, dentro da pulsação e tempo do grupo, crescer na hora de crescer, e diminuir na hora de diminuir.

Preparo: separar os trechos difíceis e estudar cada um até conseguir o melhor resultado, sem se preocupar com os trechos fáceis, que nem precisam ser estudados. Isto é difícil, pois requer muito preparo, uma boa instrução, concentração, e requer que o músico tenha aprendido a estudar, e não só tocar, o que são coisas muito diferentes.

Estas qualidades são imprescindíveis para qualquer músico que quer tocar em um conjunto, grupo, orquestra, quarteto de cordas ou mesmo um duo ou trio e ainda muito mais para quem quer ser o Spalla em uma grande orquestra ou o líder de uma banda, como DG!

Imagem: Spalla
Imagem: Líder

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O aquário no palco!


Muitos já perceberam que quando DG toca com sua banda, seu baterista fica confinado em um cercado transparente. Bem, na realidade aquele cercado trata-se do que chamamos de aquário ou escudo de acrílico antirreflexo. O aquário é montado ao redor da bateria porque ela não possui uma maneira de regular o som, tal qual o microfone, o violão, guitarra etc.

Assim, quando se monta um destes escudos junto de uma bateria, o som abafa e não interfere com a voz ou com os outros instrumentos, evitando que as batidas extraídas da bateria fiquem muito altas e incomodem a “vizinhança”.

Uma outra aplicação para este escudo é posicioná-lo atrás do baterista, para que assim o som da bateria seja direcionado somente para o público. Ou seja, quando o escudo está atrás ele aumenta o volume para o público, quando está na frente diminui e quando está em todo o redor do bateria, ele abafa o som. Então, a posição do aquário ou escudo vai depender do arranjo musical!

Fonte: Forti

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Trabalho, Persistência e Amor!

Em outubro de 2017, DG visitou Gdansk, Varsóvia e Cracóvia, na Polônia. Nas três cidades ele conversou com promissores e talvez futuros jornalistas, que ganharam um concurso, realizado pela “Junior Media”, para ver os concertos e entrevista-lo pessoalmente... as emoções de ambos os lados atingiram o zênite!

Em todas as ocasiões, DG afirmou sentir-se excitado, por estar na companhia dos jovens, sentindo-se muitas vezes surpreso, pois já havia participado de incontáveis entrevistas com jornalistas profissionais e muitos deles, levavam as perguntas por escrito, não saindo do roteiro, e os “juniores” estavam preparados e à vontade.

Nas conversas DG contou que toca desde os 4 anos de idade e que sabe cuidar muito bem de seu violino, sabe o que é bom ou não para ele e toma muito cuidado para que seu instrumento esteja sempre perto dele ou de alguém em quem ele confie plenamente.

DG falou que quando está na estrada, seu smartfone está sempre na mão e se ele tiver alguma ideia ele grava imediatamente no aparelho, para depois ver com calma.

Observou como um músico deve se comportar quando toca com uma orquestra, pois neste conjunto sempre há um instrumento principal, que nem sempre é o dele, por isso é preciso saber tocar em harmonia com cada seção da orquestra, estando consciente de cada linha de cada instrumento na orquestra.

DG disse que quando se trata de música experimentar de tudo é divertido, que já teve a oportunidade de escrever música para certos cantores e fazer um dueto com uma voz, gostando muito da experiência.

DG também falou sobre o público que faz parte de sua vida da mesma forma que sua família, seus amigos e sua música, não entendendo como alguns artistas podem não apreciar isso. Disse que coloca toda sua atenção e esforço no trabalho que vai entregar ao público e quando tudo está perfeito pode relaxar no palco, pois sabe que fez algo que todos vão apreciar.

DG esclareceu sobre a gravação da música Viva La Vida, disse respeitar muito qualquer instrumento e não permitiu que nenhum fosse seriamente danificado, embora não fossem de grande valor.

Por fim, DG argumentou que o mais importante de tudo, antes mesmo de ser um bom músico, é ser um bom ser humano, tratar bem as pessoas, pois isso simplesmente volta para você. E, para ser um bom músico, afirmou que não existe uma receita, é preciso trabalhar muito e praticar e, definitivamente, ter muito amor pela música e persistência para não desistir, pois nada acontece da noite para o dia.

Arrematou contado que aprendeu a tocar piano na escola de música, que não é algo que ele faça bem, mas o ajuda na hora de compor. 

Fonte/Vídeo/Imagens: Junior Media - Gdabsk - Varsóvia - Cracóvia

domingo, 20 de janeiro de 2019

"Viva La Vida" e os pedais de efeitos!



Na música Viva la Vida, os pedais de efeitos compactos, controlados por pé, ajudaram DG a criar a ilusão de multiplicar-se por oito, tocando oito violinos ao mesmo tempo. Um efeito explosivo, singular e belíssimo.

Foram utilizados pedais pequenos, cada um deles com seu papel específico na cadeia dos efeitos, posicionados de forma determinada, para facilitar a ordem de toque e a obtenção de um som claro e livre de interferências. Cada pedal atende muito bem o efeito programado e possui botões de controle que permitem adaptar diferentes parâmetros às necessidades e gosto pessoal.

As pedaleiras incluem inúmeros tipos de efeitos, como modulação, distorção, delay, fuzz, overdrive, wah wah, oitavador, chorus, reverberação, phaser, talbox, equalizador e qualquer outro que se queira adicionar à pedaleira que são favoritas para acompanhar violinos elétricos e guitarras e a verdadeira diversão e experimentação está na construção de uma paleta de tons exclusiva e personalizada, combinando pedais de efeitos em uma cadeia que construa uma assinatura de som para o músico, específica, como uma digital.

Fonte:3D Varius 
 Video: Malcolm Targett  

sábado, 19 de janeiro de 2019

O professor dentro de cada um!


JV: Eu vi o folheto muito legal que você fez para o Rock Revolution. Para cada composição que foi escrita, por que você a escolheu, porque é importante para você. Talvez haja um professor de música em você? 

DG: Eu acho que todo músico tem um pouco de professor, porque isso é algo que você admira. E se algo te fascina, você inevitavelmente se torna um modesto professor... Claro, é importante para mim dizer algo delicado sobre a música... algo interessante. Deixo o resto para os outros. JV: Você tem um sobrinho. DG: sim. 

JV: Você vai dar aula de violino para ele? 

DG: Provavelmente não. Primeiro, ele ainda é muito pequeno. Depois é preciso prestar atenção nele. Eu acho que meu irmão vai sentir o que ele quer ou não quer fazer, mas esta não é minha tarefa. 

Imagem: Pinterest sem crédito

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Simplesmente.... simplesmente......

A primeira Capital Mundial da Arquitetura!


DG já disse várias vezes em entrevistas que se não fosse músico provavelmente seria arquiteto, pois, a arte da arquitetura é apaixonante para ele. Isto é muito fácil de entender, uma vez que música e arquitetura estão intimamente ligadas por elementos comuns.

Por dentro do assunto, DG deve conhecer o projeto conjunto da Unesco e da União Internacional de Arquitetos - UIA, “Capital Mundial da Arquitetura da UIA” cujo objetivo é criar novas sinergias entre cultura e arquitetura em um mundo cada vez mais urbano, em que as cidades são centros de ideias, comércio, cultura, ciência e desenvolvimento social em particular. Atendendo a este projeto, o Congresso Mundial da UIA, em julho de 2020, deve reunir mais de 20 mil profissionais na primeira Capital Mundial da Arquitetura.

Reconhecida internacionalmente como a “Cidade Maravilhosa”, o Rio de Janeiro/Brasil foi eleito a primeira “Capital Mundial da Arquitetura”. O reconhecimento foi concedido hoje pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

O título é merecido, pois, o Rio é uma fusão admirável entre natureza e cultura, sua arquitetura antiga e moderna é o resultado de uma criação inovadora desde meados do século XIX, o que torna a cidade um lugar de beleza excepcional que conquistou a admiração de muitas personalidades, autores, intelectuais e viajantes de todo o mundo.

Enfeitiçado pelos encantos do Rio, DG declarou em 2015, quando lá esteve pela segunda vez (a primeira foi em 2008), que a cidade é embriagante, tem uma beleza esmagadora, com gente muito relaxada e divertida!

Fonte: Unesco / Ag Brasil  
Imagem DG: Pinterest sem crédito

Irmão de Ada Brodie!


DG e sua irmã Elena já tocaram juntos algumas vezes, mas decidiram que, no que diz respeito à música, devem seguir caminhos separados, pois, são personagens diferentes, que fazem música muito diferente. Mas, DG tem um nome que faz os sinos repicarem e Elena, para a mídia tornou-se “a irmã de David Garrett”. 

Em recente entrevista, Elena, afirma que tem sua própria voz! Conta que já passou por várias fases, entre a mágoa e o não se importar, até encontrar seu grande projeto: Ada Brodie. 

Ela diz ser uma “musica” e Ada Brodie é um trabalho independente, de tempo integral, no qual ela cuida de tudo, desde a primeira nota até a gravação, produção, distribuição e manutenção das páginas no Facebook e Instagram. É um investimento de tempo, paciência e dinheiro, que vai completamente contra o “mainstream”, mas está cheio de possibilidades, pois hoje existem muitos canais de distribuição. É sua chance de mostrar a que veio e vencer! 

A cantora de jazz Ada Brodie, de Hamburgo, canta sobre o feminismo, sua música soa encantadoramente nostálgica, embora seja atual e profunda; seu álbum “The Grand Tale” será lançado em fevereiro, um projeto novo que começa a decolar. 

Além de dedicar-se a Ada Brodie, Elena ainda se divide com outros projetos, com o trabalho como palestrante, professora e maestrina de dois coros. Ada foi sua avó paterna e Brodie sua tia avó materna, mulheres fortes de quem ela emprestou os nomes. 

Imagem DG: Pinterest sem crédito

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Um violino especial para Obama!


Em junho de 2013, Barack Obama, então presidente dos USA, visitou Berlim, pela primeira vez em sua gestão, discursando em frente ao Portão de Brandemburgo para cerca de 4 mil pessoas, além de políticos alemães como Guido Westervelle, Ronald Pofalla e Peter Ramsauer. Sua mensagem marcou os 50 anos da visita do presidente John F. Kennedy à Berlim, em 1963 quando ele proclamou a famosa frase: “Ich bin ein Berliner” – Eu sou um berlinense! 

Nesta ocasião, DG, cidadão amelão e americano, foi convidado para apresentar-se, tocando “Born in the USA”, um pedido do próprio Barack Obama. “É uma honra tocar aqui”, falou DG antes de executar os hinos nacionais alemão e americano. O público vibrou com um clássico rock americano dos anos 80: “Eye of the Tiger”. 

Fonte: Classic FM

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Diplomacia!


Em 2016, quando em Moscou, para tocar o concerto para violino e a Sinfonia n º 4 por P. Tchaikovsky, com a Orquestra Filarmônica Nacional da Rússia sob a direção de Vladimir Spivakov,


DG demonstrou em entrevista uma enorme satisfação em tocar com uma grande orquestra e um grande maestro, sentindo o entusiasmo da plateia, que sempre é muito receptiva com ele. Afirmou que aquele concerto na terra natal do compositor, onde a música é um tesouro nacional, tocando com uma orquestra russa sob a direção de um maestro russo, seria muito especial. E realmente foi, pois tudo soou exatamente como deveria soar!


DG também falou do grande prazer em possuir um instrumento especial como seu Stradivarius, um companheiro de confiança no palco, pois, é através dele que consegue realizar seus sonhos.


Perguntado sobre a complicada situação geopolítica mundial dos dias atuais, DG respondeu diplomaticamente dizendo que a música é uma língua de comunicação universal e que a única coisa que pode fazer é distrair os ouvintes de seus problemas cotidianos. E, se no dia seguinte, as pessoas acordarem um pouco mais felizes ou relaxadas, então ele fez direito o seu trabalho.


Convidado a falar aos jovens músicos russos no Museu Pushkin, DG aproveitou para deixar um recado aos jovens talentos: que permaneçam apaixonados pela música, pois, sempre há muito trabalho pela frente, lembrando que sucesso não deve ser o critério para avaliar o bom músico, uma vez que o trabalho é o seu sucesso!


Fonte: m24.ru
Imagens: m24.ru/Владимир Яроцкий

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Traduzir a alma em melodia não é tarefa simples!


O Dia Mundial do Compositor é comemorado anualmente em 15 de janeiro. 

Compor boa música não é só arte, é também ciência e auto-conhecimento. Compor é como brotar água da fonte: forma um fio e vai engrossando, se transforma em riacho, abre caminho para se transformar em rio que desliza tranquilo por um leito livre, mas que aos poucos vai se enchendo de pedras e obstáculos, obrigando a corrente a se agitar, voltear e explodir em borrifos, respingos e orvalhadas, mergulhando em corredeiras impetuosas para depois emergir novamente em um flúmen tranquilo... ou então despencar em uma impressionante queda d’água. Seja como for o caminho, depois que começa a fluir nada pode fazer a água ou inspiração parar, nascendo uma melodia aprazível e intensa, que “*expressa aquilo que não pode ser dito em palavras, mas também não pode permanecer em silêncio”. 

Parabéns DG, parabéns a todos que se dedicam a compor! 

*Victor Hugo

Que lugar mais me impressiona?


"O "Royal Albert Hall" é impressionate, o "Philharmonie Berliner" e o "Waldbühne", definitivamente também me impressionam!" (DG) 

"Royal Albert Hall" é um salão de espetáculos em South Kensington, Londres, capital do Reino Unido, com capacidade para quase 6 mil pessoas. Foi inaugurado a 29 de março de 1871 pela rainha Vitória. 

"Philharmonie Berliner" é uma sala de concertos, lar da Orquestra Filarmônica de Berlim. Sua localização fez parte do Kulturforum, o grande salão de 2.440 lugares é complementado por um salão de música de câmara, o Kammermusiksaal com 1.180 lugares. 

"Waldbühne" é um anfiteatro em Berlim, Alemanha. Foi projetado pelo arquiteto alemão Werner March como um teatro grego e construído entre 1934 e 1936, com capacidade para 22 mil pessoas. 

Fonte: Wikipedia

Amor de DG também foi amor de Adolf Busch


DG afirma ter se apaixonado pelo seu parceiro de música em apenas 3 segundos, um amor fulminante que só faz amadurecer e aumentar com o tempo. Seu parceiro, um Stradivarius de apenas 303 anos de idade, responde a seu toque como se fosse um adolescente de 18, em pleno vigor... eles são inseparáveis!


Mas, muito antes de DG nascer, o violino pertenceu a um grande músico, Adolf Busch, um renomado violinista, compositor, organizador de orquestras de câmara, fundador de festivais, talentoso pintor amador e espírito movente dos conjuntos: Quarteto Busch, Busch Câmara, Trio de Busch e Busch-Serkin Duo, ficando conhecido como o Stradivarius Adolf Busch.


Busch nasceu em Siegen, Vestfáliab (8/8/1891) e foi o mais atuante solista da Europa dos anos entre guerras, fazia um concerto praticamente todas as noites durante as temporadas. Os concertos de Bach, Mozart, Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Dvorák foram realizados com os maestros mais eminentes de sua época. Ele fez mais de 400 apresentações do Concerto de Beethoven sozinho e foi celebrado por três obras imensamente difíceis, os concertos de Reger, Joachim e Elgar.


Busch foi um grande homem, praticamente só entre os músicos alemães que se rebelaram contra Hitler. Sua carreira foi fraturada por duas guerras; e a segunda praticamente terminou seu crescente sucesso como compositor. Ele se estabeleceu nos EUA no final de 1939, onde sua musicalidade não era conhecida.


Filho do luthier Wilhelm Busch; irmão do maestro Fritz Busch, do violoncelista Hermann Busch, do pianista Heinrich Busch e do ator Willi Busch, foi o avô do pianista Peter Serkin e amigo íntimo do físico Albert Einstein, que tocava violino amadoramente. Em 1950, fundou o Marlboro School of Music em Vermont, Estados Unidos. Entre seus alunos estavam Stefi Geyer, Erica Morini e YEHUDI MENUHIN.


Deve estar satisfeito com as mãos que hoje tocam o instrumento que um dia esteve sob sua tutela.


Fonte: Busch Trio
Imagem Adolf Busch: Busch Trio
Imagem DG: Pinterest sem crédito

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

A mágica música da Disney


No séc. XIX, a música tinha duas vertentes: a absoluta e a programática. A primeira seria toda a música feita "por ela mesma", ou seja, sem nenhuma base literária, teatral, ou qualquer outra. Já a música programática é um conceito tipicamente romântico, cuja essência reside no poema sinfônico e na sinfonia descritiva, gêneros nos quais a música apoia-se em elementos extra-musicais para narrar uma estória.


Assim, naturalmente, a música programática desembocou nas trilhas sonoras cinematográficas, que começavam a tomar forma. Hoje as trilhas sonoras da Disney são clássicos mundialmente conhecidos, detentoras de inúmeros prêmios ao longo do sec.20 e 21 e milhões de fãs de todas as idades.


Como todos nós, DG não ficou imune à magia da música nos filmes da Disney, que encanta os ouvidos e a mente, nos envolvendo em contos de fadas, lendas, estórias antigas, sentindo a empolgação do herói que vive a aventura, sentindo o amor romântico narrado... e claro, fez seus próprios arranjos para algumas dessas músicas, dando-lhes o seu “toque de gênio”, deixando, o que já era bom, muito... muito melhor!


Fonte: Mnemo Cine
Imagem DG: Georgi Dimitrov /Vesti bg 10 
Poster Piratas do Caribe

domingo, 13 de janeiro de 2019

As cores reais, as cores para DG... e mais outra dificuldade para vencer!



DG possui olhos belíssimos castanhos, iluminados, alegres, expressivos, sombreados por uma quantidade inacreditável de cílios. Entretanto, sua visão sempre foi fraca, um traço de família. Quando criança, muitas vezes ele se recusava a usar os pesados óculos que necessitava. Hoje ele usa lentes de contato e não se sente confiante para fazer uma cirurgia corretiva. Para agravar esse quadro ele convive com um tipo de daltonismo chamado “achromatomaly”. 

Esses problemas com a visão explicariam o fato de DG ter problemas com ortografia, supondo ser dislexo, assunto mencionado por ele em entrevista. Entretanto, a ortografia correta é uma habilidade que se baseia primeiro e principalmente em uma memória visual forte, e isso, por sua vez, depende de boa visão... mais uma dificuldade que este músico excepcional precisou vencer. 

Nas tabelas podemos comparar as cores originais e as cores que ele consegue ver. Poucas se aproximam da realidade e tornam seu mundo visual esmaecido, mas ainda assim é melhor do que algumas pessoa que só veem tons de cinza. 

Fonte: David Garrett’s Strength and Weakness/Fabienne Wolf

Lembrando: "Eu gostaria de acordar um dia e ver o mundo brilhante!"



DG nunca teve olhos de falcão, pelo contrário, enxerga mal e ainda possui um singular tipo de daltonismo no qual os três cones visuais que reconhecem as cores fundamentais, o vermelho, verde e azul, funcionam apenas parcialmente.

DG não é capaz de ver o vermelho e reconhece moderadamente o verde e o azul, o que torna as cores esmaecidas, mais escuras, com muitos tons de marrom e cinza ao invés de vermelhos vibrantes, verdes tropicais ou azuis explosivos. Seu mundo visual é como um dia enevoado e chuvoso para aqueles sortudos que veem plenamente as cores e enxergam sem precisar de lentes corretivas.

DG não imagina como alguns tons podem ser intensos, vibrantes, envolventes, excitantes... uma verdadeira festa para os olhos.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Alemanha 1ºC, New York 1ºC, Maiorca 14º... Brasil 40º C!


Brasil, verão 40º (aumentando a cada ano), muito sol, muitas pancadas de chuva, enquanto a Alemanha e toda a Europa sofrem um inverno com tempestades de neve que causam o caos. 

A grande nevada deixa sua marca em todos os lugares, com profundidades que variam de 80 cm a 385cm, causando situações críticas, em lugares como Alemanha, Áustria e Suíça. O perigo de avalanches é altíssimo, muitas estradas estão fechadas ou bloqueadas, os engarrafamentos são quilométricos, caminhoneiros ficam presos no frio das estradas, árvores em perigo de extinção precisam ser cortadas por estarem sucumbindo ao peso da neve, viagens de trens são canceladas, aeroportos fechados, escolas fechadas, lugares tornam-se inacessíveis, pessoas são soterradas por avalanches, o turismo é prejudicado, os serviços de emergência não dão conta de tantas emergências. 

Só por curiosidade, em Maiorca o mês de janeiro é relativamente seco, ensolarado e fresco, com temperatura média de 14ºC. Já em New York, o tempo está mais para seco, com temperatura média de 1ºC. 

Fonte: Ski Info 
Imagem DG: Pinterest sem crédito 
Imagem nevasca: Filip Singer-EFE 9.1.2019

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Capacitado a lidar com crianças!


“Os filhos perfeitos nem sempre sabem sorrir, nem conhecem o som da felicidade: temem cometer erros e dificilmente alcançam as elevadas expectativas que os seus pais têm. A sua educação não está baseada na liberdade, nem no reconhecimento e sim na autoridade de uma voz rígida e exigente. Pais com extrema necessidade de educar filhos perfeitos e aptos para o futuro, conseguem apenas criar filhos desconectados da felicidade”.

A educação sempre deve ser a base da felicidade, do autoconhecimento, e não uma diretriz baseada unicamente no perfeccionismo onde os direitos da criança são completamente ignorados. É preciso ter em mente que essa exigência na infância deixa a sua marca irreversível no cérebro adulto, que começa pela dificuldade para amadurecer: a pessoa nunca se acha suficientemente competente, nem perfeita, com base naqueles ideais que lhe foram impostos.

Então, é correr atrás do prejuízo emocional, cortando esse vínculo limitante que impede a capacidade de ser feliz... e só os de mente forte conseguem... porque compreendem! Compreendem, perdoam e entendem que “educar é ser capaz de exercer a autoridade com amor, guiando passos com segurança e afeto porque a infância é um fundo de reserva para a vida toda.” (Madeleine Levine)

Em mais esse quesito, DG demonstra que tem PLENA COMPREENSÃO DO ASSUNTO e sempre que perguntado responde que as crianças devem ser capazes de escolher por si próprias, com o direito de errar e aprender, com o direito de amadurecer no tempo ideal e o coração livre para buscar seus próprios sonhos!

DG está capacitado para lidar com crianças!

Imagem: Pinterest sem crédito

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Para estar preparado!


"Quantas horas por dia você se exercita?" 

"Eu pratico muito, mas é claro que também me concentro. Eu acredito que três a quatro horas são suficientes para estar perfeitamente preparado!" (DG)

Parabéns ao Mestre de DG!


Itzhak Perlman, em hebraico: יצחק פרלמן, é um virtuoso violinista israelense-americano, maestro e professor, considerado um dos maiores violinistas dos séculos XX e XXI. Quando tinha apenas treze anos de idade ficou famoso pela sua interpretação mágica do concerto de violino de Beethoven com a Orquestra Filarmônica de Berlim e pela sua interpretação no concerto de Mendelssohn. Premiadíssimo, foi o mestre e mentor de DG na escola de música Juilliard, em New York. 

Fonte: Wikipedia  

A boa "Music" é intemporal!


“No álbum "Music", DG apresenta seu violino sob uma luz totalmente nova em relação aos seus trabalhos anteriores, um primoroso e versátil trabalho que mostra ao mundo o que é tocar violino. "Music" demonstra a facilidade com que DG cruza as fronteiras artísticas entre música pop e clássica, rock e romântico, punk e barroco. 

Em vez de adotar uma mistura arbitrária de estilos DG nos presenteia com um altíssimo padrão no cruzamento de seus arranjos. Sua compreensão do crossover cresce a partir do espírito da música clássica, sua raiz. Como ele diz: “Por um lado, tento ver a música clássica em uma nova perspectiva. Por outro lado, quero integrar elementos da música clássica ao pop, deixando sua energia original intacta. A boa música é sempre intemporal!” 

Neste álbum DG arranjou um símbolo musical brasileiro, Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, de uma forma absolutamente impecável e primorosa, tão bem interpretada em seu violino que qualquer ouvinte desatento poderia jurar tratar-se de um arranjo tipicamente brasileiro. 

1. Viva La Vida 2. Cry Me A River 3. Beethoven Scherzo 4. Human Nature 5. Tico Tico (feat. Arturo Sandoval) 6. Chopin Nocturne (feat. David Foster) 7. Whole Lotta Bond 8. Clementi Sonatina 9. Sandstorm 10. Music 11. Sabre Dance 12. Bach Double Harpsichord Concerto In C Major 13. We Will Rock You 14. Celtic Rondo 15. Ode To Joy (feat. European Community Choir)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Conversa na madrugada, programa completo!

Afinando o violino!



Estar afinado significa se colocar em uma posição que esteja de acordo com as circunstâncias ou em harmonia com os outros. Na música, é o mesmo: nos colocamos em harmonia com o resto das notas na escala de lá.


DG aprendeu logo cedo que cuidar do próprio instrumento é quase tão importante quanto aprender a tocar e que afinar o violino, significa que todas as cordas tocadas soltas estão em faixas de frequência específicas. A afinação evita dissonâncias quando tocamos em uma banda ou orquestra.


O violino é afinado em quintas, isto é, há uma distância de tom de cinco notas que separa cada uma das quatro cordas – sol, ré, mi, lá – do instrumento. As cordas de violino são afinadas de acordo com uma frequência de vibração específica:


• Sol (G – 196Hz),


• Ré (D – 294Hz),


• Lá (A – 440Hz),


• Mi (E – 660Hz).


As cravelhas permitem uma afinação precisa, girando-as no sentido horário (para subir o tom) ou na direção oposta para diminuir o tom e os microafinadores um fazem um ajuste sensível.


DG também aprendeu a importância de não forçar as cordas e colocar-se em uma boa e confortável posição para afinar, seja através da cravelha ou dos microafinadores, que exigem posições diferentes. Além disso, quem não tem um ouvido absoluto precisa de uma diapasão para identificar corretamente o som de 440Hz do Lá, a nota de referência para afinação. No entanto, todos precisam de um ouvido musical aguçado e um bom nível de música para afinar seu violino e tendo em mente que uma excelente afinação é puramente treino, de tanto educar o ouvido.