O começo de 2018 de ter sido muito estressante para DG, quando soube que deveria manter-se afastado de seu violino, suportando todas as consequências disso, e para sua equipe que precisou cancelar e administrar o prejuízo de muitos concertos agendados.
Talvez o que tenha faltado tenha sido mais informações sobre como lidar com esse vilão – o estresse – que talvez não seja tão ruim como parece. O estresse, nada mais é que a reação de nosso corpo a um desequilíbrio, causado por fatores externos. O grande problema é que os seres humanos conseguem a proeza de transformar uma ideia, algo que ainda não é realidade, em uma ameaça real, desencadeando as reações fisiológicas do estresse e sobrecarregando o organismo.
E, são duas as reações do organismo; o eustress e o distress. A primeira é totalmente positiva, uma energia extra que o corpo oferece como resposta. O distress é a sobrecarga tóxica quando o corpo fica cansado das reações causadas pelo estresse; é tanta oferta extra de energia que ficamos exaustos. Mas, em doses razoáveis, o estresse é um anabolizante natural.
Nossa cabeça é que faz toda a diferença, na hora de se beneficiar ou sofrer com o estresse, o modo como encaramos as coisas determina a reação do corpo: se vai disparar ou não uma carga de medo, ansiedade, nervosismo etc. E, a arma mais eficiente para combater o estresse á a informação, aproveitando esse gás extra de energia para buscar soluções. Quem faz essa mudança de pensamento, sente-se mais satisfeito com vida, evita a depressão e sofre menos problemas de saúde.
A boa notícia, comprovada cientificamente, é que, com treino, todos conseguem chegar lá, mudando as respostas ao estresse de modo que se transformem em energias positivas, exatamente como DG acabou fazendo, transformando seu tempo de parada forçada, em um tempo para cuidar adequadamente de seu corpo, aproveitar as pequenas benções da vida, deixar fluir novas ideias, novos projetos! É só entender que o estresse controlado pode ajudar nosso corpo a se transformar em uma máquina para enfrentar dificuldades.
Fonte: Superinteressante/ed.396-nov2018
Imagem: Pinterest sem crédito
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