Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo húngaro descobriu que somos capazes de colocar nosso cérebro em um estado mental prazeroso quando quisermos e chamou este estado de graça de “flow” (fluxo). O flow exige que estejamos completamente imersos e concentrados em uma atividade, usando o cérebro no limite da sua capacidade de processamento, 110 bits de informações por segundo. Quando fazemos isso algo mágico acontece: o mundo ao redor desaparece, o tempo começa a passar voando, sentimos que estamos conquistando algo e não temos mais espaço mental para sentir preocupações; surge uma sensação de felicidade.
Artistas e atletas são especialistas em alcançar este estado. Quem corre, por exemplo, ou toca violino está sempre desafiando os limites de concentração, coordenação e autocontrole, sentindo um estado de êxtase e clareza mental durante o processo e muita felicidade depois. O flow verdadeiro é alcançado quando a pessoa já tem um grau avançado de habilidade, que vai crescendo à medida que a atividade se torna mais desafiadora.
Não é sem razão que DG gosta de desafios que colocam um sorriso imenso em seu rosto, muito brilho no olhar e a alma em estado de graça!
Fonte: Superinteressante/ed.379/set17 – Fred Di Giacomo/Karin Hueck
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