Imagem: David Garrett FB |
Desde que voltou DG tem afirmado que está 100% recuperado. Mas isto não é um fato, simplesmente porque a hérnia de disco que não tem cura, a medicina ainda não sabe como sarar essa doença e este sim é um fato.
O violino exige de DG um esforço muscular comparável ao esforço dispendido pelos atletas olímpicos, exigindo também um condicionamento físico excepcional. São muitos os atletas que veem sua carreira interrompida por causa de lesões musculares.
Existe uma tênue linha vermelha entre condicionamento e prática efetiva da atividade física; DG vem testando os limites dessa linha deste os quinze anos, driblando inúmeras crises de dor, que o conduziram a esse desfecho: uma crise aguda.
Uma parada de nove meses pode parecer um longo tempo para os agentes e o público de DG, que sem dúvida é pressionado por seus contratos, obrigações e até seus próprios desejos, mas não é. Na verdade foi apenas uma pequena pausa para contornar um problema sério. Tão sério que o cuidado e preocupação de sua mãe é palpável, acompanhando-o neste retorno.
Ora, todos nós amamos DG, amamos sua música, admiramos seu gênio musical e desejamos vê-lo no palco, que é sem dúvida seu lugar preferido... embora ele até possa dizer que não! Mas acima de tudo, queremos vê-lo bem de saúde, apto a tocar seu violino, com sua maestria inigualável, nos envolvendo em uma magia que tira nossos pés do chão!
Nos últimos anos DG esteve frente ao público pelo menos 300 vezes por ano... um número absurdo que chega a ser cruel se analisado friamente. Então, vem a pergunta que não quer calar: quanto tempo ainda o corpo dele vai aguentar tal ritmo sem ultrapassar definitivamente a linha vermelha de segurança, sem passar do ponto sem volta?
Parece que a única palavra sensata neste momento é: REDUZIR. Está na hora de colocar o pé no freio! AFINAL, menos concertos são infinitamente melhores do que nenhum!
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