“Invisível e impalpável, a música é certamente a mais maleável de todas as formas de expressão. Essas qualidades tornam extremamente difícil a tarefa de descrevê-la, classificá-la e rotulá-la. Dá para dizer, porém, que sua base é o ritmo, ou pulsação, (...) a melodia (seqüência de notas, (...) e harmonia – a arte e a ciência de combinar as notas musicais em um todo coerente. (...)
A relação entre ritmo, melodia e harmonia seria, assim, o primeiro passo na definição de um estilo musical – mas, muitas vezes, isso ainda não basta. Há vários estilos cuja identidade está ligada também a outros fatores – dos instrumentos utilizados à origem étnica, ao conteúdo emocional e até o modo de interpretação. Para complicar, hoje em dia ocorre todo tipo de fusão de estilos.
“Essa é uma arte que pode tudo”, diz o musicólogo David Horne, diretor do Institute of Popular Music, em Liverpool, na Inglaterra. Segundo ele, não existe mais uma fronteira clara nem entre gêneros como o clássico e o popular, que historicamente sempre foram bem diferentes. “As fronteiras entre os estilos musicais estão cada vez mais indefinidas e essa flexibilidade é uma característica da própria música enquanto forma de arte”.
Amante da boa música, DG sentiu o poder do público do poprock, que simplesmente ignorava a música clássica e investiu sua carreira para ajudar a derrubar as delimitações entre o clássico (sua raiz) e poprock (seu delírio). E tem sido muito bem sucedido, provocando milhares de jovens que não tinham afinidade com os clássicos e outros tantos empertigados que torciam seu nariz para o poprock, afinal, música é música e boa música é o que realmente importa!
Fonte: Redação Mundo Estranho
Imagem: Pinterest sem crédito
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