Nota!

TODOS os textos aqui publicados refletem apenas a imagem que a autora tem de David Garrett.
TODOS os créditos de imagens são mencionados quando conhecidos.
TODAS as fotomontagens são apenas ilustrativas, não refletindo uma situação real.
TODAS as fontes de matérias da mídia são mencionadas.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Eu quero explorar meu desempenho máximo!


David Garrett brilhou na cerimônia de abertura do Campeonato Mundial de Esqui Nórdico. Música e esportes - para o astro violinista combinam. Em qualquer dos casos, ele costuma terminar suado.

PR: Sr. Garrett, haveria atletas aqui em Seefeld com quem você trocaria de lugar?
DG: Humm, não. Eu gosto de praticar esportes, mas meu coração acelera pela música. Estou muito feliz com isso. E como atleta de alto rendimento, você precisa ter uma constituição física especial. Eu sou muito esportista, mas infelizmente não tenho essa constituição em particular.

PR: Mas, em um concerto de duas horas ...
DG: ... é uma mistura de memória e performance física. Fico completamente desgastado depois. O corpo, claro, percebe que isso requer muita energia e desempenho. É por isso que pratico muito esporte. Corrida, treino de força e cardio - é o que faço durante todo o ano. Você tem que sentir que está em forma. Mas uma grande parte do trabalho já é aprender e projetar o programa. E eu também quero incorporar um ou outro efeito “uau” nos meus shows. Para mim, uma espécie de obra de arte Wagneriana é muito importante e, claro, quero explorar meu desempenho máximo. Em uma turnê como "Unlimited Live", que estamos preparando agora, esse processo leva pelo menos meio ano.

PR: Alto desempenho soa como um paralelo ao esporte novamente...

DG: É isso. Tudo que fazemos na vida com qualidade requer disciplina, trabalho e, claro, boa preparação. E em ambas as áreas, você não pode forçar nada. A diferença é: na música, você faz mais coisas que apertam seu estômago, não é assim nos esportes, eu acho.

PR: O que o esporte significa para você como palco - como aqui na Copa do Mundo, onde você se apresentou na cerimônia de abertura?
DG: Eu sou alguém que ama e vive os esportes, por isso que fazer parte disso é uma ótima experiência. Já apoiei vários eventos esportivos. Por exemplo, eu toquei o hino para uma equipe nacional. Foi contra a Holanda, com o Wladimir Klitschko, toquei os dois hinos antes do jogo da Copa do Mundo. Isso fica gravado em você, é algo que me motiva a manter essa paixão.

PR: Em Seefeld você tocou "Eye of the Tiger" do filme "Rocky"...
DG: Eu acho que esse número de rock é algo que se adapta muito bem a um evento como esse. Isso é algo motivador. Eu realmente espero que as pessoas tenham gostado.

PR: A Copa do Mundo Nórdica está entregando “ouro” desde ontem. Para você também, de um certo modo. Você têm uma bela coleção de discos de ouro. Você pode comparar isso?
DG: Humm, eu acho que, em primeiro lugar, o próprio desempenho é algo para se medir. Quando eu toco bem, tudo ao meu redor desaparece. Se eu não me entregar, então fico aborrecido. Não importa quão grande são os aplausos. Acho que, tanto um músico profissional quanto um atleta profissional, precisam saber se são bons no que fazem. Estes são meus próprios critérios. E você trabalha para isso sempre, de novo e de novo e de novo. Ser bom é uma coisa, mas permanecer excelente e ter sucesso é outra. A grande coisa sobre um Disco de Ouro é que eu vejo o quanto os fãs amam a minha música e, claro, o quanto eles me apoiaram durante todos esses anos, e isso, é claro, é um grande elogio e presente.

PR: Prático se o super talento também for um super trabalhador...
DG: Sim, essa é uma combinação muito boa na maioria das profissões. Para mim, meus pais me ajudaram muito. Coisas que aprendemos, não se esquece. Eu não me sentiria bem se negligenciasse essa disciplina. O que não significa que isso não aconteça comigo. Às vezes eu come fast food, simplesmente porque eu estou com vontade e então eu deito na cama à noite e penso: "Oh, cara, você vai ter de torturar-se amanhã com mais duas horas na academia." Então eu fico com raiva de mim mesmo e isso é bom. Caso contrário, isso me levaria em uma espiral para baixo, colocando tudo a perder.

PR: Outra palavra sobre a Copa do Mundo. Para quem você está mantendo seus dedos cruzados?
DG: Nos esportes eu nunca tenho um favorito antes do jogo. Ou seja: eu torço para aqueles que jogam bem e convencem pelo melhor desempenho.

Image: Imago

Nenhum comentário:

Postar um comentário