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quarta-feira, 8 de maio de 2019

"Moleque Arteiro"!

No palco, DG pode levar a plateia ao delírio. O som inebriante que sai do pequeno instrumento em suas mãos, entra pelos ouvidos, atinge o coração e transborda pela alma de quem ouve!

E o interessante é que isto acontece não apenas com o violino acústico, mas também com o elétrico, pois, saboreamos deliciosamente o som e as possibilidades criadas pelo “arteiro” instrumento.

Uma criativa e instigante evolução do violino clássico, um instrumento de cordas inventado no século 16, o violino eletrônico é equipado com sonoridades incríveis, alcançadas com o auxílio seu acessório inseparável, o arco feito de crina de cavalo.

Dizem que a primeira versão do violino elétrico teria aparecido em 1874, mas
não há nenhuma imagem deste instrumento criado pelo americano Elisha Gray. Só em 1920 foi possível ouvir o violino elétrico em músicas como “You’se a Viper” de Stuff Smith . É a esse músico de jazz que devemos a chegada desse “moleque” no mundo musical. O violino elétrico só foi democratizado nos anos 90 com o desenvolvimento de microfones e outras novas tecnologias da época, sendo muito próximo de seu irmão acústico. Veja:

1. A cabeça do violino é composta de uma voluta e a cravelha. A voluta é a espiral que você pode ver no final do braço. Este pode ser de todas as formas, cabe ao luthier escolher a forma que prefere. A cabeça também tem a cravelha. Também conhecida como tarraxas, essas são as peças usadas para garantir afinação, segurando as cordas e podendo ser ajustadas com a rotação.

2. O braço é a parte mais delicada do violino. É nessa parte que o músico posiciona a mão esquerda para escolher as notas que deseja tocar. Esta parte geralmente não é pintada. Também é muito importante ter cuidado para sempre ter o número certo de cordas. De fato, se uma ou mais cordas não estiverem balanceadas no instrumento, a barra de madeira pode começar a torcer pouco a pouco.

3. O corpo é composto de uma caixa sólida (a do violino clássico é oca) na qual é colocado o cavalete, um pequeno pedaço de madeira que segura e estica as cordas para obter o som desejado. Também é muito importante manter a altura certa para evitar qualquer distorção do dispositivo.

Mas saiba que existem diferentes tipos de violinos eletrônicos, até mesmo silenciosos e a diferença com os acústicos é a qualidade do som. Não que um seja melhor que o outro, são apenas diferentes e quando ajustados aos seus propósitos, são imbatíveis.

DG, certamente deve sentir a diferença de sensações, pois, ao tocar o violino clássico, seu corpo sente todas as vibrações do instrumento, algo impossível na versão eletrônica. Mas o eletrônico permite brincar com som, de uma forma inimaginável, conquistando ainda pela beleza arrojada de seus criativos designs.

Fonte: https://www.superprof.com.br/blog/existem-violinos-eletronicos/

Imagem: https://www.david-garrett.com/gallery/

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