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sábado, 22 de junho de 2019

Instrumento marginal e lascivo!


DG costuma tocar um Stradivari com 303 anos de idade... um pequeno e ex-marginal lascivo!

Não acredita que esta já foi a fama de um violino? Pois foi... o violino é um instrumento musical, geralmente construído com quatro cordas. Seu nome deriva do latim “vitula”, que significa "instrumento de cordas". Além dele, estão na mesma família a viola, o violoncelo e o contrabaixo (ainda que com parentesco distante), sendo o violino o menor e o mais agudo destes instrumentos.

A origem do violino remonta ao século XVI e é uma das grandes contribuições ao mundo do Renascentismo, sendo a sua história um tanto quanto inusitada: nos primeiros períodos da sua criação, ele não tinha boa fama, sendo por muitos anos proibido nas atividades palacianas e, por alguns decretos da Igreja, era destruído, devido a sua sonoridade aguda e estridente.

Nesta época, o som das violas era considerado mais apropriado para as cortes assim como nas celebrações religiosas. Os músicos que desejavam ser considerados sérios neste período não deveriam se envolver com este instrumento lascivo.

O fim da marginalidade do violino se deu pelo intermédio de Catarina de Médici, que, por volta de 1555, encomendou nada menos que 38 instrumentos de corda italianos, especificamente da região de Cremona, considerada a Meca da fabricação de violinos. A encomenda visava formar um conjunto para acompanhar um grupo de música e dança que chegara à corte francesa aproximadamente nesta época. A produção ficou a cargo de Andrea Amati, o qual, mesmo não sendo o inventor do violino, definiu com sua delicadeza e cuidado as formas que são encontradas até hoje nos instrumentos modernos.

A construção e aprimoramento do violino são méritos, em sua grande maioria, das famílias de luthiers italianos, que por muitos anos dominaram completamente a arte de fabricação destes instrumentos. Destas famílias, podem ser destacados os Amati, os Guarneri e os Stradivari. Considerados até hoje os melhores instrumentos, tanto pela beleza quanto pela sonoridade, muitos destes “ex-marginais” sobrevivem até hoje.

Imagem: Navegando pela web

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