DG acabou de passar por um mês de intensa atividade física e mostrou um bom preparo para isso, pois certamente tem uma boa orientação para suprir as necessidades de seu corpo. Através dos exercícios físicos ele está mais forte, seu cérebro e seus órgãos funcionam melhor, seu sono está equilibrado, seu corpo mais bonito e definido e sua aparência mais jovem.
Entretanto, para os desavisados, exercícios podem ser uma faca de dois gumes se não forem bem adaptados às necessidades do corpo. Pele manchada, rugas no rosto, bochechas murchas e flacidez no pescoço é o aspecto envelhecido típico de quem pratica exercícios rigorosos. E já ganhou até um apelido em inglês: runner’s face syndrome, “a síndrome do rosto de corredor”.
O mal, que afeta tanto homens quanto mulheres, tem gerado um paradoxo, uma vez que fazer exercícios faz parte da receita para ficar com o corpo em forma e retardar o envelhecimento. Mas, do pescoço para cima, pode ter o efeito contrário, fazendo as pessoas aparentarem mais idade do que realmente têm. Aos poucos, a medicina está identificando o que leva aparência a piorar e qual é a quantidade ideal de exercícios para se manter jovem por fora e por dentro.
Não é apenas no rosto que o esporte intenso pode fazer mal. Quem pratica atividades físicas de alto impacto em demasia também está muito mais sujeito às lesões musculares. Exercitar-se demais pode ser quase tão ruim quanto não praticar exercícios.
A receita para usar o exercício como um aliado contra o envelhecimento é desacelerar o passo. O ideal é praticar exercícios moderados, 150 minutos por semana, 30 minutos por dia. É a melhor forma de não machucar o corpo e ao mesmo tempo reforçar os músculos e a capacidade cardiorrespiratória, o que pode postergar a idade biológica em até 15 anos. Mas, para ter efeitos benéficos, a atividade física precisa ser regular. É como se fosse uma poupança de dinheiro. A gente tem que investir de forma constante para ter os benefícios.
Fonte: Superinteressante
Imagem: Eventimotion
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