As belas pautas manuscritas evoluíram para pautas comandadas através do computador... DG é um músico envolvido com a tecnologia e certamente aproveita suas vantagens!
Antes do século XV, a música ocidental era escrita à mão e preservada em manuscritos, geralmente reunidos em grandes volumes. Os mais conhecidos exemplos são os manuscritos medievais de canto.
A primeira partitura impressa apareceu em 1473, aproximadamente 20 anos após Gutenberg mostrar a prensa. Em 1501, Ottaviano Petrucci publicou "Harmonice Musices Odhecaton A", o qual contém 96 peças de música impressa. O método de Petrucci produziu uma música limpa, legível e elegante. Porém a dificuldade do processo requeria três passadas distintas na impressora. A impressão em apenas uma passada surgiu somente em 1520 em Londres. Pierre Attaingnant tornou esta técnica popular em 1528, a qual permaneceu inalterada por cerca de 200 anos.
Nos séculos XX e XXI, interesses significantes resultaram no desenvolvimento da representação da partitura em um formato possível de ser lido pelos computadores. O software que pode "ler" partituras digitalizadas e os resultados podem ser manipulados, se tornou disponível em 1991. Em 1998, partituras virtuais evoluíram no que pode ser chamado de partitura digital, a qual, pela primeira vez permitiu os editores vendê-las com o devido copyright online.
Ao contrário das partituras impressas, estes arquivos permitem manipulação, como alteração de instrumentos, transposição e mesmo execução por MIDI (Musical Instrument Digital Interface). A popularidade desta forma instantânea de distribuição fez com que a indústria da música crescesse muito e visualizasse um futuro promissor.
Um dos primeiros programas para notação musical disponível foi o Music Construction Set de 1984 e lançado para diversas plataformas. Vários conceitos introduzidos por ele são utilizados até hoje como:
Manipulação de símbolos e notas musicais com o mouse.
Arrastar elementos da paleta e colocá-lo na partitura já no seu local correto.
Reproduzir as partituras montadas na placa de som da estação.
Impressão da partitura em qualquer impressora.
São exemplos de alguns programas utilizados atualmente Aria Maestosa e MuseScore (freeware), além do Cakewalk, Pro Tools, Logic Pro, Guitar Pro e Encore (licenciados comercialmente).
Fonte: Orquestra Luterana
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