...vira a maior coleção de discos de violinistas da América do Sul e talvez do mundo!
São Paulo tem uma coleção rara com mais de 50 mil itens, entre LPs, CDs, acetatos e partituras de violonistas do acervo de Ronoel Simões, que foi o maior colecionador do país.
Durante 59 anos, Simões reuniu as peças no porão de casa. Procurado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, o colecionador era reconhecidamente dono do maior acervo de violonistas famosos como Augustín Barrios, Américo Jacomino (o Canhoto) e Garoto.
Grande parte do acervo que Simões levou uma vida para reunir nunca foi gravada em CD – principalmente raros acetatos, muitos deles gravados exclusivamente para o colecionador.
Apaixonado pelo instrumento desde a infância, Ronoel Simões começou a dedicar-se a ele em 1941, aos 22 anos. Por frequentar todos os concertos, acabou amigo de violonistas como a argentina Maria Luísa Anido, Abel Fleury, Dilermando Reis e do músico Heitor Villa-Lobos. Na década de 1950, teve a ideia que trouxe maior riqueza a sua coleção: passou a levar seus ídolos a estúdios e gravar, por conta própria, os chamados acetatos, registros únicos da arte de muitos dos grandes violonistas do país.
Após sua morte o acervo foi adquirido pelo Centro Cultural São Paulo que já enumerou mais de 8 550 discos, 7 000 CDs, 800 cassetes e 120 fitas de rolo. Esse volume está à disposição do público, que pode acessá-lo por meio de visitas agendadas.
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