Prática é pratica e isso DG tem de sobra em várias áreas. A sessão de autógrafos começou na hora certa e a fila andou bem rápida, porque ele assinava o que fosse, JK registrava uma foto e bye bye!
Como sempre, ele estava à vontade e isso incluía estar sentado em cima da mesa, com pantufas coloridas nos pés, calças de moletom cinza, camiseta clara surrada, casaco preto caindo pelo ombro, fita marrom na cabeça e uma grande quantidade de pessoas à sua volta, tomando conta de tudo.
Ele recebia presentes que ia acumulando em uma poltrona, sorria, trocava algumas palavras com as pessoas, inclinava-se ligeiramente e sorria para a foto... dependendo de com quem o sorriso poderia ser aberto ou fechado... e as despachava com cortesia. Durante uma hora e meia ele castigou as costas numa posição que poderia, à primeira vista, parecer cômoda, mas, de fato, não era, pois não havia apoio para a coluna e ele cruzava e descruzava as pernas constantemente, um sinal de que não estava confortável. Depois de uma hora e meia, um pequeno intervalo foi realizado e ele voltou para uma outra intensa rodada de autógrafos.
JK já deve estar experiente em todos os tipos de controle que as câmeras dos celulares possuem, pois, as pessoas passavam por ele e lhe entregavam o aparelho para que ele fosse o fotógrafo da hora. Tantas pessoas... tantas fotos ele bateu, com uma fria cortesia.
A fila que começou a se formar com 3 horas de antecedência era incrivelmente eclética... pessoas idosas aparentemente bem de saúde, outras não tão bem, algumas com os sapatos de salto na mão, pelo menos uma sentada no chão (eu... claro), inúmeras conversas por todos os lados, muitas moças casadouras em prece por uma oportunidade do destino.
E assim DG foi desfazendo a cauda do enorme dragão que se estendia pelos corredores do navio, contorcendo-se em muitas esquinas, descendo escadas e ocupando o segundo e terceiro piso.
De fato, só mesmo um astro, requisitado por inúmeras pessoas de todas as nacionalidades, poderia adquirir tanta prática para atender seus inúmeros fãs, sem parecer descontente. Na verdade, ele mais parecia um menino que não quer crescer, um Peter Pan de 1,93m de altura, recebendo carinho de pessoas que o amam e tentando retribuir da melhor forma possível!
Ainda bem que tem disposição. Se tornou artista depende do público. O mínimo e ser gentil e agradecido pela vida.
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