Sabia que a cor favorita de DG é o azul e que até relativamente pouco tempo na história da humanidade, o azul não existia?
Não da maneira que o enxergamos hoje. Estudos mostram que línguas antigas não tinham uma palavra para designar o azul – seja em grego, chinês, japonês, hebraico. E sem uma palavra para descrever uma cor, ficou evidente através de pesquisas que ninguém a enxergava.
Descobrimos isso, a partir da leitura do livro “A Odisséia” de Homero. O autor descreve o mar “cor de vinho”. Mas por quê cor de vinho e não um azul escuro ou um verde? Porque os antigos gregos e outras civilizações não tinham a capacidade de ver a cor como enxergamos hoje.
Ora, as línguas antigas criaram primeiramente, uma expressão para o preto e o branco, a escuridão e a luz. A palavra seguinte foi vermelho, cor do sangue e do vinho. Depois historicamente aparece o amarelo e mais tarde o verde. A última das cores é o azul.
A primeira cultura que desenvolveu uma palavra para o azul foram os egípcios – os primeiros a produzir corantes. Desde então, a produção de pigmentos artificiais de azul tem sido um desafio constante na história da humanidade. Muito provavelmente, pela dificuldade de encontrá-lo, o azul foi em momentos diversos considerado uma cor destinada a temas nobres.
Hoje o azul faz parte da nossa rotina e é impossível viver sem pensar nele. É a cor favorita de 45% das pessoas do mundo, possui 111 tons diferentes nomeados, além de ser associada a calma, simpatia, harmonia e fidelidade. Interessantíssimo, não?
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Imagem: David Garrett FB
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