DG passou sua vida estudando o violino, o mais sofisticado dos instrumentos de cordas, uma obra de arte refinada em suas linhas de inspirada beleza plástica e uma invenção de grande complexidade em termos acústicos.
Um violino usa a vibração das suas cordas para produzir som. Um arco de madeira, com um feixe de fios (normalmente crina de cavalo) passadas no breu, toca as cordas e gera aquele som brilhante e agudo que conhecemos. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, a caixa de ressonância, até a alma (cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino). A alma liga o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o corpo. Entretanto, a compreensão da acústica do violino é um desafio ainda nos dias de hoje.
Aliás, o timbre do violino é o mais agudo de sua família que ainda é composta pelos seguintes membros: viola, violoncelo, contrabaixo e rabecão. Seu timbre é semelhante ao soprano da voz humana. O tamanho dos violinos são descritos por números: 4/4 é o tradicional, o modelo inteiro, os menores vem na sequência 3/4, 1/2, 1/4, 1/10 e 1/16.
Um violino requer muitos cuidados, já que é um instrumento “sensível” às variações de temperatura e umidade, além de ser muito frágil. Mantê-lo limpo e longe lugares com poeira, umidade e da luz do sol é imprescindível, assim como sempre afrouxar o arco após o uso, para que não empene. Todo o violino vem com estojo, seja ele um case de luxo ou um bolsa simples e deve sempre ser mantido protegido.
Fonte: Revista Ciência Hoje
http://cienciahoje.org.br/artigo/a-acustica-do-violino/
Imagem: Pinterest sem crédito
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