Como slogan, "Sexo vende" é tão familiar quanto a icônica abertura da Quinta Sinfonia de Beethoven. Podemos então combinar os dois em "O sexo vende música clássica", mantra das grandes gravadoras e profissionais de marketing do mundo da música.
A música clássica mantém uma imagem elitista, esnobe e purista há muito tempo. Com o declínio das vendas de discos e o público de concertos diminuindo, a música clássica não pode mais se orgulhar apenas do virtuosismo e genialidade nas últimas gerações, especialmente quando os fãs consumidores destas gerações tem a sexyweb na mão.
De qualquer forma, o consumidor comum considera a música clássica muito obscura, muito abafada, difícil de assimilar, não familiar. O passo lógico para a sobrevivência da música clássica era distribuir essa forma de arte às massas e, ao fazê-lo, apelar ao instinto mais básico da natureza humana: o sexo. E, usar o sexo para vender música dificilmente é uma idéia nova; Liszt, Paganini, Verdi e Donizetti já faziam isso.
Hoje, a agitação sexy no mundo dos violinistas virtuosos vem da moda de ombros nús de Anne Sophie Mutter, da beleza deslumbrante de Akiko Suwanai, dos jeans deliciosamente apertados de Joshua Bell, das camisetas molhadas e silhueta delgada de Vanessa Mae, dos longos cabelos louros e tatuagem estratégica em baixo do umbigo de David Garrett, dos braços torneados de Ara Malikian, que não se pode negar são apelos irresistíveis para um grande número de fãs que os consomem vorazmente.
Entretanto, é uma pena apontar o sucesso desses músicos imensamente talentosos para sua sexy aparência, que os marqueteiros exploram à perfeição, e a questão se apresenta à medida que os músicos clássicos que se destacam no palco se tornam cada vez mais jovens e atraentes, o que não tem absolutamente nada a ver com a virtuosidade conquistada através de muito sacrifício e trabalho, mas que precisa ser vendida de todas as formas para que possam viver de música.
Esta é a questão... uma faca de dois gumes, que “corta” DG sempre que lhe falam sobre beleza ou estilo.
A música clássica mantém uma imagem elitista, esnobe e purista há muito tempo. Com o declínio das vendas de discos e o público de concertos diminuindo, a música clássica não pode mais se orgulhar apenas do virtuosismo e genialidade nas últimas gerações, especialmente quando os fãs consumidores destas gerações tem a sexyweb na mão.
De qualquer forma, o consumidor comum considera a música clássica muito obscura, muito abafada, difícil de assimilar, não familiar. O passo lógico para a sobrevivência da música clássica era distribuir essa forma de arte às massas e, ao fazê-lo, apelar ao instinto mais básico da natureza humana: o sexo. E, usar o sexo para vender música dificilmente é uma idéia nova; Liszt, Paganini, Verdi e Donizetti já faziam isso.
Hoje, a agitação sexy no mundo dos violinistas virtuosos vem da moda de ombros nús de Anne Sophie Mutter, da beleza deslumbrante de Akiko Suwanai, dos jeans deliciosamente apertados de Joshua Bell, das camisetas molhadas e silhueta delgada de Vanessa Mae, dos longos cabelos louros e tatuagem estratégica em baixo do umbigo de David Garrett, dos braços torneados de Ara Malikian, que não se pode negar são apelos irresistíveis para um grande número de fãs que os consomem vorazmente.
Entretanto, é uma pena apontar o sucesso desses músicos imensamente talentosos para sua sexy aparência, que os marqueteiros exploram à perfeição, e a questão se apresenta à medida que os músicos clássicos que se destacam no palco se tornam cada vez mais jovens e atraentes, o que não tem absolutamente nada a ver com a virtuosidade conquistada através de muito sacrifício e trabalho, mas que precisa ser vendida de todas as formas para que possam viver de música.
Esta é a questão... uma faca de dois gumes, que “corta” DG sempre que lhe falam sobre beleza ou estilo.
Fontes: https://www.spiked-online.com/2013/09/09/classical-music-where-sex-sells/
http://thetartan.org/2009/9/14/forum/classical_music
Imagem: https://www.david-garrett.com/gallery/music-album-2012/nggallery/slideshow
Nenhum comentário:
Postar um comentário