FG: Vamos falar sobre o Violinista do Diabo. Você interpretou a vida de Paganini neste filme. Como foi isso?
DG: Olhando para trás, isto foi algo que amo com meu coração. Eu lembro durante as filmagens, havia um ritmo diferente, você fazia muito durante 40-50 minutos e depois não havia nada para fazer pelo resto do dia, apenas ficar esperando definições de cenário e outras coisas. Por sorte tive o violino para praticar durante esse período, mas durante as filmagens eu me senti entediado. Entendo que é um processo que eu nunca havia feito antes e não sabia o que esperar.
FG: Como foi ser Paganini?
DG: Bem posso me referir ao nosso script, tocamos o mesmo instrumento, passamos pelas mesma situação para nos tornarmos um bom violinista, praticamos desde muito cedo, você sempre tem alguém que o força e eu também conheço o lado ruim da fama, ter sorte suficiente para ganhar um bom dinheiro e essas não são só coisas boas... mas existem coisas realmente boas é claro... então existem referências entre ele e eu que usei para fazer a trilha do filme com Franck van der Heijden. Foi um sonho tornado realidade.
FG: Você consideraria outro projeto como esse?
DG: Sinceramente não, eu acho que não sendo ator e tendo desempenhado o papel principal no filme, não foi o melhor...
FG: Acho que você pode ser um ator bonito
DG: Eu não sei... eu gosto de fazer coisas nas quais eu sou bom, então é isso que está aí atrás (o violino) mas eu gosto de conhecer aquilo no qual não sou bom, mas não faze-las profissionalmente. Mas para esse projeto eu tenho que contar que fui eu quem disse: deixe-me faze-lo, porque nenhum ator no mundo poderia aprender violino o suficiente para que parecesse ser feito corretamente. Eu tive 20 anos de trabalho duro antes disso.
Fonte: Entrevista com Fuat Guner para a TV Turca/2019
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