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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Além de saber tocar, tem de saber cuidar!

DG ama seu violino com paixão! Ora, o violino é um dos instrumentos mais populares e apreciados no mundo – dentro e fora da música clássica. Afinal, a beleza do som que emite é tão extraordinária que tem a capacidade de elevar a alma humana.

Alguns instrumentos, como os “Stradivarius”, são considerados até mesmo mitos e certos violinos, produzidos manualmente pelo italiano Antonio Stradivari, têm mais de 300 anos, como o de DG. Mas, para conservar os instrumentos de cordas friccionadas por tanto tempo seu proprietário deve desenvolver uma rotina de cuidados para a manutenção da peça e da qualidade sonora.

Assim, após qualquer prática com o violino é fundamental estabelecer uma rotina de limpeza antes de guardá-lo no case. Para isso, deve-se começar com um pano de fibras naturais – como 100% algodão ou flanelas, que são menos abrasivos e evitar tocar o corpo do violino, pois o suor das mãos pode oxidar o verniz. 

Então, é limpar passando o pano entre o tampo frontal e o espelho e depois entre o espelho e as cordas (até a altura da pestana), e logo abaixo do cavalete (até o final da cavidade abaixo do estandarte). Depois, friccionar o pano de uma ponta à outra do arco pelo menos três vezes. Falando em arco, também é muito importante afrouxar a crina dele, que ficou tensionada durante o uso da peça. Assim, evita-se que as cerdas acabem alongadas e deformando o arco.

É preciso também perceber quando as cordas estão grudentas, sujando o som, sinal do excesso de breu e deve limpar as cordas com um pano de fibras naturais (não o mesmo da limpeza pós-ensaio) embebido em uma pequena quantidade de álcool 70%, com o máximo de cuidado para não deixar o álcool encostar ou pingar na madeira, pois ele mancha o verniz.

De tempos em tempos é necessário trocar o jogo de cordas e a periodicidade vai depender da intensidade do uso e, a dica mais importante, é jamais remover todas as cordas de uma vez; a troca deve ser feita uma a uma.

Além disso, também precisa conferir com frequência o estado do cavalete e, se notar deformações, levá-lo à oficina de sua confiança. Aliás um violinista sabe perfeitamente que jamais deve tentar fazer qualquer reparo no instrumento, como colar uma rachadura ou fazer uma polimento no verniz.

É necessário também estar atento à exposição do instrumento ao calor e aos raios solares que são prejudiciais, provocando alterações na madeira, no verniz e nas cordas, podendo danificar ou mesmo perder o violino.

E, por fim utilizar um “case” apropriado para o transporte ou armazenamento do instrumento fora de casa, que irá proteger a peça da temperatura, da baixa umidade e de acidentes.

Fonte: https://www.sabra.org.br/site/como-limpar-e-cuidar-do-seu-violino-e-outros-instrumentos-de-corda-manutencao/
Imagens: David Garrett FB
https://www.facebook.com/davidgarrettofficial/photos/a.10151215387838705/10151215388088705/?type=3&theater

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