Arquitetos e Músicos natos podem ter uma demanda em diferentes áreas de trabalho, mas ambos utilizam um processo, uma lógica de criação, através da noção de que aquilo que precisa ser feito exige um projeto elaborado. Cada processo de criação pode passar por caminhos diferentes, mas sempre existirá uma visão global do que se deve fazer.
Arquitetura e Música têm um encontro extremamente forte e íntimo. A arquitetura busca paradigmas de relações, proporções, entre outros fatores a serem seguidos, para que o observador tenha, compreensão dos elementos que compõe a obra observada e ainda fazer com que o todo seja esteticamente belo. Com objetivo semelhante, a música traz regras que têm intenção de fazer com que a pessoa ao escutá-la tenha clareza dos elementos que a constitui, mesmo sem conhecê-los tecnicamente, como, harmonia, ritmo, intensidade, conjunto que forma uma bela melodia. Ambas exigem paixão!
Um arquiteto certamente possui as habilidades necessárias para desenvolver o planejamento e logística – simplificando - exigidas para o trabalho de gerente de turnê de um músico e parece que a vida simplesmente conspirou para reunir o arquiteto e o músico, ainda que por caminhos estranhos, para que se complementassem, construindo através de suas linguagens sofisticadas, um ambiente propício ao desenvolvimento criativo de ambos, estabelecendo uma interação com o mundo através de lógica, espaço, formas, sons, um modo de comunicar espacial e física, sutil e humana.
O resultado disso é um forte e sólido laço de amizade e duas carreiras de pleno sucesso, diferentes mas entrelaçadas de tal forma que não podem ser separadas porque dependem uma da outra; companheiros de vida que “arquitetam” e “musicam” um só destino!
Fonte: https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3612/661/751.pdf
Imagem: David Garrett Instagram
P.S. O texto trata da imagem de DG e JK para a autora
Nenhum comentário:
Postar um comentário