“As estrelas no palco são o centro das atenções, mas muito mais gente tem de trabalhar duro para garantir que tudo saia bem. O equipamento costuma ser montado na véspera – normalmente entre 5 e 10 toneladas de parafernália como amplificadores e caixas acústicas, mais 1 mil metros só de fiação, embora as superproduções internacionais usem muito mais. (...)
A infra-estrutura básica para um show – seja em ambientes fechados, seja ao ar livre – pode ser dividida em quatro seções. A que exige mais cuidados é o chamado P.A. (sigla de “public address”), que abrange tudo o que for voltado para emitir o som que a platéia escutará. Para os músicos ouvirem o que estão tocando, é necessário um sistema paralelo de alto-falantes, chamado retorno ou monitor.
Por fim, temos a iluminação e outros efeitos visuais, mais a estrutura do palco. O número e a potência das caixas de som depende, obviamente, das dimensões do evento e se ele será em local aberto ou fechado. “Um grande show ao ar livre chega a exigir cerca de 20 caixas padrão e 30 subwoofers (especiais para freqüências graves)”, afirma Eduardo Lemos, diretor da Transasom, empresa especializada em sonorização. Além dos amplificadores e dos microfones, o equipamento inclui ainda mesas de mixagem e uma infinidade de periféricos para tratar o som e a luz: compressores, refletores, efeitos como eco e reverberação, equalizadores etc. – tudo operado por uma equipe de profissionais tarimbados como os técnicos de mixagem e os iluminadores.”
Fonte:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-infra-estrutura-necessaria-para-um-show-de-musica/
Imagem: EntreNotas/Unlimited/QM2 – out/2019
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