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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Música não é qualquer barulho!


Ouvir DG extrair harmoniosamente sons e pausas das cordas de seu violino é tão natural e delicioso que não nos damos conta de toda a ciência, criatividade, imaginação, acertos e erros envolvidos na manipulação do som! 

Texto Flávio Dieguez e Marcelo Affini
“Só se transformam em música os ruídos que obedecem a uma sequência rítmica e uma harmonia, isto é, um conjunto agradável de sons. Os próprios instrumentos acústicos, para chegar aos sons harmoniosos de hoje, tiveram de ser lenta e cuidadosamente aperfeiçoados. “O resultado é algo parecido com a evolução das espécies, em que os mais aptos predominam”, compara o argentino Carlos Argüello, professor de Física Nuclear no Instituto de Física da Unicamp, em Campinas/SP. (...) 

O estudo do som começou para valer somente no início do século XVII, com o matemático inglês Robert Hooke. O inglês descobriu um meio de medir a “altura” de um som, isto é, de dizer com precisão o quanto um som é mais grave, ou mais agudo, que outro. 

De acordo com Hooke, a altura do som depende da vibração do ar: se as moléculas de ar oscilam mais velozmente, o som é mais agudo. Tais diferenças são percebidas pela peça vibrante do aparelho auditivo humano, o tímpano. (...) 

De modo geral, as notas representam uma soma de inúmeras frequências sendo exatamente essa mescla que torna certos instrumentos tão ricos de sonoridade. As notas apresentam uma frequência básica e uma série de frequências secundárias, que têm o nome de harmônicos. A quantidade de harmônicos caracteriza o timbre dos instrumentos.

Fonte: https://super.abril.com.br/tecnologia/equacoes-sonoras/
Imagem: EntreNotas/QM2 – out/2019

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