“Vários astros, entre eles Bob Dylan e Shakira, venderam seus direitos recentemente. Um novato fundo de investimento desponta na concorrência às gigantes Universal, Warner e Sony pelos megacontratos.
Direitos autorais são um negócio lucrativo na música pop. Michael Jackson já sabia disso quando, em 1985, comprou 251 canções dos Beatles por 47 milhões de dólares. Uma bagatela, comparado com os 300 milhões de dólares pelos quais, segundo se calcula, Bob Dylan vendeu seus direitos à gravadora Universal Music. Até o momento ele era um dos poucos artistas que administravam o próprio acervo, tarefa agora assumida pelo maior conglomerado musical do mundo. (...)
Direitos musicais são um verdadeiro tesouro: quem os possui embolsa cada vez que uma canção é utilizada, até 70 anos após a morte do compositor, seja em filmes, publicidade, versão cover, em shows ao vivo ou em plataformas de streaming como Spotify e Amazon. (...)
Até agora, contudo, raramente são os próprios músicos que ganham. Ainda há muitos contratos antigos, nos quais, no streaming de música, os artistas são tratados como na venda de discos. Havia cláusulas que previam, por exemplo, uma participação no faturamento de 10% a 12%. Na venda de CDs ou LPs, isso não era mau negócio, mas aplicado aos preços módicos de assinatura dos serviços de streaming, não dá para nenhum artista se sustentar. (...)
Hoje, para músicos famosos, por vezes, basta a venda de uma única canção. Esse é o caso de “Sexyback”, de Justin Timberlake, ou “Set fire to the rain”, de Adele. Os direitos de ambos os hits estão agora com o fundo de investimento Hipgnosis. Fundado em 2018, ele faz concorrência séria às três gigantes do setor, Universal Music, Warner e Sony Music. (...)”
Leia a íntegra: https://www.dw.com/pt-br/o-boom-da-venda-de-direitos-autorais-na-m%C3%BAsica-pop/a-56501732
Imagem: EntreNotas/Unlimited/QM2 – out/2019
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