Que DG gosta de uma “selfeet”, não é novidade, seu FB está cheio de imagens que mostram, até mesmo nús, seus tão protegidos pés! O fato é que...
(Resumo do texto de Catarina Pires)
“...poucos são os que lhes ficam indiferentes e é no verão, quando a maioria os traz à mostra, que nos damos conta da importância que os pés podem assumir, para nós e para os outros.
Podem ser determinantes tanto em termos de autoconfiança como de bem-estar físico e podem até influenciar a forma como somos vistos e vemos os outros. Quem nunca olhou para os pés de alguém e o que viu pesou na imagem que formou da pessoa?
Sim, os pés desempenham um papel nas nossas primeiras (e segundas?) impressões. Se são elegantes ou sapudos, se estão bem tratados ou parecem a superfície (seca e gretada) de um terreno inóspito, se têm as unhas arranjadas e limpas ou mal cortadas, desleixadas ou, pior, tão compridas que fazem lembrar um ancinho, se têm calos, joanetes, dedos tortos… A verdade é que andamos, mais do que gostaríamos, de olhos postos nos pés uns dos outros e isso pode exercer em nós um efeito de atração ou de repulsa.
E quem diz pés, diz também o que lhes está associado, como sapatos e meias. Os sapatos, além de serem outra conhecida tara, são um valioso indicador do gosto e da personalidade alheios. As meias, uiuiui, as meias dariam pano para mangas!
Entre os fetiches mais comuns (e mais inofensivos) está o fetiche com pés, que não só são fator de excitação como de prazer para o fetichista. Há quem diga que, no cérebro, os pés ocupam uma zona vizinha daquela que comanda os órgãos genitais e por isso podem entrar em diálogo. Sabe-se que Freud discorreu sobre o assunto e, surpresa das surpresas, acreditava que os pés são sexualizados.
De acordo com Mark D. Griffiths, especialista em comportamentos aditivos e professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, a maioria dos que encontram nos pés um motivo de excitação e prazer sexual vive bem com o seu fetiche, não procura tratamento e consegue integrá-lo de forma saudável e consensual na sua vida sexual.”
E viva os pés que nos suportam, nos levam e nos trazem pela vida... nos dão muitos tipos de prazer, como andar descalços, trocar energias com a terra, fazer longas caminhadas, mexer os dedos para descontrair, trocar de sapatos, sentir cócegas e rir, relaxar sob um escalda-pés ou massagem, valsar... e ainda podem ser lidos, pois, associam-se à personalidade, ao estilo de vida, à forma como tomamos decisões e, acima de tudo, ao aspeto emocional de cada pessoa.
Fonte: https://life.dn.pt/sexo-com-os-pes/comportamento/351509/
Imagem: David Garrett Instagram
https://www.instagram.com/p/CA0F-hoHpHc/
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