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quinta-feira, 4 de março de 2021

Vivaldi, "Il Prete Rosso", o Sedutor!


Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4/3/1678 - Viena, 28/7/1741) foi compositor e músico do estilo barroco tardio oriundo da República de Veneza, atual Itália. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É conhecido do grande público principalmente por seus quatro concertos para violino e orquestra denominados “Le quattro stagioni” ("As Quatro Estações"). 

Antonio Vivaldi que tinha a alcunha de il Prete Rosso ("o Padre Ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos, tornou-se diretor do “Ospedale” em 1705. Era um grande posto, apesar de mal pago. Tinha à sua disposição uma boa orquestra, coro e solistas, que, permanentemente e sem limitações de espécie alguma, lhe permitiam a execução de suas obras e toda a sorte de experiências musicais. O Padre Ruivo era extremamente ativo, contratava e dispensava, resolvia atritos entre cantores, solucionava problemas financeiros, ensaiava, montava turnês, apesar de ser portador de “stretezza di petto”, ou asma, que lhe provocava falta de ar.

Com o tempo, Vivaldi afastou-se das funções da igreja e ampliou sua atividade no teatro; o estranho padre ainda vivia cercado de um séquito bastante curioso: cinco mulheres – Annina, sua cantora predileta, Paolina, a irmã, a mãe das duas e mais um par de outras moças. Obviamente, Vivaldi tornou-se vítima de toda uma série de ataques e comentários. Entre os sucessos e ataques, Vivaldi se consolidou como compositor e empresário, levando sua companhia teatral a apresentações em inúmeras cidades.

A facilidade com que escrevia música era desconcertante. À margem do manuscrito de uma de suas óperas, havia uma anotação de Vivaldi que revelava que a tal obra fora inteiramente composta em cinco dias. Certa vez, conseguiu compor dez concertos em apenas três dias.

Todas as peças têm a marca pessoal do compositor: sedução. É muito difícil ficar indiferente à música de Vivaldi, que é das mais ricas, brilhantes e coloridas já compostas. Nessa busca pelo coração do ouvinte, o Padre Ruivo sempre optou pelas formas mais claras e pelas estruturas mais simples para construir sua obra.

Mas Vivaldi não pode ser considerado apenas um criador incansável de inesquecíveis melodias; ele deixou sua marca em toda a música instrumental que o sucedeu. É, com efeito, o primeiro compositor sinfônico. Com Vivaldi, os violinos adquirem grande força e densidade orquestral; é fixado o esquema tradicional de movimentos (rápido-lento-rápido); surge o concerto para solista; a instrumentação e a orquestração ganham importância nunca antes alcançada.

Em 1737 Vivaldi cai nas garras do Cardeal Tommaso Ruffo, que o considerava uma pessoa indigna, e provoca sua ruína. Falido, o Padre Ruivo vai para o norte da Europa e morre em Viena. Seu funeral foi a antítese dos sucessos fulgurantes que obteve em vida: simples, pobre, sem rituais nem protocolos, na mais completa obscuridade. Vivalde caiu no esquecimento por quase dois séculos depois de sua morte, sendo resgatado por volta dos anos 1920, hoje ocupando o justo lugar que lhe é devido na galaria dos grandes mestres!

"Summer", "Inverno" e “Fantasia Barroca” constam no repertório Crossover de DG, enquanto “Quatro Estações” está relacionada em seu repertório para Violino e Orquestra.

Fonte: https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/antonio-vivaldi
Imagem Vivaldi: http://bjd.com.br/v2/colunistas/antonio-vivaldi-1678-1741/
Imagem DG: EntreNotas/Unlimited/QM2 – out/2019
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