“Ele equivale ao diretor de uma peça ou ao técnico de um time. É claro que muito do trabalho está nos bastidores: o regente lidera os ensaios e decide como a peça será interpretada – Beethoven não está aqui para explicar os andamento e intensidades exatos que imaginou para cada passagem. Isso exige um profundo conhecimento da técnica de cada instrumento e da história da música.
Mas a importância do maestro não diminiu na hora do show. Seu braço direito, que se move para cima e para baixo, dá o andamento e indic a fórmula do compasso (1,2,3 para uma valsa ou 1.2.3.4 no rock, por exemplo). Isso é especialmente importante em composições que aceleram e desaceleram constantemente – não há telepatia que sincronize cem músicos sem um líder.
A mão esquerda do condutor fica mais livre: pode indicat a entrada de um instrumento, antecipar que uma nota será acentuada ou indicar, por exemplo, se uma passagem é lagato (sequencia de notas fluídas e emendadas) ou stacatto (notas duras e secas).
Além disso, o maestro ouve tudo do ponto de vista da plateia e sabe quando um instrumento precisa, por exemplo, soar mais alto ou mais baixo para se encaixar melhor no todo – é difícil, para os músicos, ter consciência disso.”
Fonte: Superinteressante/@iamemisu/ed.428/junho/pág.60
Imagem Alondra de la Parra & DG: Accademia Nazionale di Santa Cecilia FB
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