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domingo, 22 de agosto de 2021

Achille-Claude Debussy: "Eu sou eu"!


Debussy (22/8/1862 – 25/3/1918) é natural de Saint-Germain-en-Laye/França. Inspirado pela natureza e por sonoridades exóticas era também pensador de rara percepção.

Aos 12 anos de idade, assim era avaliado por seu professor de piano no Conservatório de Paris: "Garoto encantador, verdadeiro temperamento de artista; tornar-se-á um músico distinguido; tem muito futuro". O que não o impedia de ser bastante impontual e relapso.

Aos 17 anos escreve sua primeira composição, um Trio para piano, violino e violoncelo. E na mesma época descobre com fanatismo as óperas de Richard Wagner – na contramão do nacionalismo acirrado do mundo musical parisiense. Essa paixão violenta, ele mais tarde renegará com unhas e dentes.

Na história da arte, as datas de grandes reviravoltas são, em geral, meras convenções. Impossível dizer: "No dia tal terminou o Renascimento e começou o Barroco", por exemplo. Entretanto, para muitos músicos e músicologos, não há dúvida: com a estreia em Paris da peça orquestral Prélude à l'Après-midi d'un faune, de Claude Debussy, em 22 de dezembro de 1894, inaugurava-se a modernidade na música ocidental.

Boa parte da música de Claude Debussy é fluida, evasiva, ambígua em termos de compasso ou tonalidade. É como se o compositor estivesse improvisando ali, extraindo do silêncio sons jamais ouvidos – que, por outro lado, soam incrivelmente "certos", infalíveis.

Sem ele dificilmente a música francesa teria tomado os rumos que tomou a partir da virada do século 20. Maurice Ravel, Edgard Varèse, Olivier Messiaen, Pierre Boulez, são quase impensáveis sem as suas explorações – na harmonia e ritmo, no piano, na voz, na orquestra. E mais além, o polonês Karol Szymanowski, o russo Igor Stravinsky, os norte-americanos George Gerwshwin e Duke Ellington, o japonês Toru Takemitsu, o romeno György Ligeti, os brasileiros Heitor Villa-Lobos e Tom Jobim: eles e muitos outros foram direta ou indiretamente influenciados pelo pioneiro Debussy.

Definir e preservar a essência de uma música que fosse inconfundivelmente francesa sempre foi uma preocupação central para Debussy, que afirmou a um jornalista: "Não há uma 'Escola Debussy'. Não tenho discípulos. Eu sou eu. Não revoluciono nada. Não estou demolindo nada. Sigo tranquilamente o meu caminho, sem fazer a menor propaganda para minhas ideias".

“Clair de Lune”, uma das peças mais famosas do mestre Debussy, é o terceiro movimento da “Suite Bergamasque”, foi composta em 1905, tornando-se um dos maiores ícones da música erudita de todos os tempos. Consta em dois repertórios de DG: Solo e Música de Câmara/Crossover.

Fonte: DW
https://www.dw.com/pt-br/os-caminhos-de-claude-debussy-m%C3%BAsico-franc%C3%AAs/a-16184073
Imagem Debussy sem crédito
Imagem DG sem crédito
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QEEnhw6AVPE
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