DG conhece e entende o violino. Ao tocar é claro, preciso e suave, tecnicamente é praticamente impecável, um virtuoso! Domina o instrumento perfeitamente, é um músico elegante e original, um espírito criativo que toca o clássico como se tivesse sido criado naquele momento, como uma novidade inesperada!
E isso remonta às suas raízes, um garoto talentoso cuja intuição de fraseado, espectro de timbres e qualidade sonora eram tão marcantes e únicas que grandes músicos o incentivaram: Ida Haendel o ensinou, Zubin Mehta o apresentou como solista nas orquestras mais importantes, Deutsche Grammophon produziu suas gravações, Yehude Menuhin lhe deu dicas importantes e o considerou o melhor de sua geração.
Então, aconteceu um momento de silêncio e transição, no qual DG conheceu outros artistas em formação e tocou todos os tipos de música, enquanto era lapidado por Itzhac Perlman e outros mestres. Encontrou seu caminho, tornou-se um músico crossover e voltou aos palcos.
Hoje, toca rock, pop, música de cinema e clássicos de uma forma agradável, que encanta e faz enorme sucesso sem jamais negar suas raízes, voltando, ocasionalmente, a uma gravação clássica ou noite de grande concerto para violino que sempre emociona.
DG é disciplinado e absolutamente consciente daquilo que faz e ama fazer. Cultiva seu instinto musical engenhoso para a estrutura, a tensão em um movimento, variação e simplicidade na formação de tons e timbres, sabe captar a alma da música e a experiência acumulada durante a passagem do tempo, aprimora seu talento... afinal, talento é como vinho, melhor envelhecido!
Imagem sem crédito na web
P.S. o texto trata apenas da imagem de DG para a autora
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