DG é sem dúvida um “new yorker”, mas como a maioria dos “new yorkers”, ele não imagina o céu estonteante que a luminosidade da cidade que nunca dorme, esconde!
Para nos mostrar isso, o fotógrafo francês Thierry Cohen atravessou o globo fotografando paisagens urbanas de Xangai a Los Angeles e Rio de Janeiro, durante o dia. Em cada local, Cohen registrou diligentemente a hora, o ângulo, a latitude e a longitude do “shot”. Então, ele viajou para desertos remotos e planícies em latitudes correspondentes, onde apontou sua lente para o céu noturno. Para Nova York, isso significava o deserto de Black Rock, em Nevada. Para Hong Kong, o Saara Ocidental na África. Para o Rio e São Paulo, o deserto do Atacama no Chile, e para Paris, as pradarias do norte de Montana.
Viajando para lugares livres de poluição luminosa, mas situados precisamente na mesma latitude dessas cidades (e apontando sua câmera no mesmo ângulo em cada caso), ele obtém céus que, à medida que o mundo gira em torno de seu eixo, serão aqueles visíveis acima das cidades algumas horas antes ou depois. Ele mostra, em outras palavras, não um céu de fantasia como pode ser sonhado, mas um céu real como deve ser visto.
A meticulosidade de Cohen compensou. Embora ele possa apresentar um céu noturno claro em qualquer latitude, ele captura o verdadeiro céu noturno que, nas megacidades, está escondido da vista.
Sua série “Darked Cities”, esteve em exibição na “Danziger Gallery”, em Nova York (2013), aumentando a conscientização sobre a poluição luminosa. Falando como um verdadeiro artista, Cohen disse ao New York Times que quer mostrar as estrelas ao urbano desapegado “para ajudá-lo a sonhar novamente”.
Fonte: Smithsonian Magazine/Megan Gambino
https://www.smithsonianmag.com/science-nature/what-major-world-cities-look-like-at-night-minus-the-light-pollution-12087147/
Imagem: http://public.media.smithsonianmag.com/legacy_blog/Brooklyn-Bridge-Thierry-Cohen.jpg
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