DG, como qualquer alemão comum, deve consumir cerca de 160 litros de café por ano, mais do que água mineral ou cerveja. A Alemanha é o 3º maior consumidor de café do mundos depois dos USA e Brasil - e as novas gerações querem, além de um café melhor, um café especial.
Interessante é que a Alemanha é um gigante do café, o terceiro maior exportador, sem nunca ter um pé plantado em seu território! Isto acontece porque o pais tem antigas conexões de comércio com países produtores há centenas de anos e um dos maiores portos da Europa - Hamburg - importando café não só para seu consumo, como também funcionando como uma porta de entrada para os países europeus sem acesso ao litoral ou países do leste europeu. O café é provisoriamente guardado em Hamburg e depois reexportado para os mercados consumidores vizinhos.
Cerca e 70 países são os provedores da Alemanha e o Brasil é o número 1 para o mercado especializado, porque o café brasileiro, menos ácido em geral, se encaixa perfeitamente no gosto das pessoas jovens que consomem bebidas no estilo expresso ou bebidas à base de leite.
Hamburg é a cidade mais importante do mundo para o café; os principais comerciantes do mundo estão baseados na cidade há gerações. A “Die Rösterei - Hamburger Caféhaus” oferece cerca de 30 tipos diferentes de café, incluindo o da Ilha de Santa Helena, muito disputado no mercado. O grão geneticamente mais original e antigo do mundo é proveniente da África e possui um sabor apimentado. É também o mais raro, pois, somente são oferecidos no mercado cerca de 300Kg ou 400Kg por ano, 1000 Kg em um ano excepcional.
Em Berlim, “Berliner Kaffeerösterei” vende de 40 a 50 tipos de café, quase a totalidade dos países produtores que são cerca de 70. É só entrar, escolher o grão do pais que deseja, entregar no balcão e voila... ele será preparado especialmente para vc!
Fonte: “Tá na hora do café”/T2-E8 – Berlim e Hamburg
https://globoplay.globo.com/v/8750855/
Imagem original: Joseph Regovic
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