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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Louis Armstrong e suas facetas!

 
Em seu álbum “Alive”, DG faz seu violino “cantar” com maestria a melodia que Louis Armstrong interpreta com sua voz inconfundível: “What a Wonderful World - canção de 
 Bob Thiele e George David Weiss! Poucos artistas foram mal interpretados como Louis Armstrong (4/8/1901 - 6/7/1971), conhecido como Satchmo. Sua imagem pública era a do negro risonho, cantando com uma boca grande e dentes branquíssimos, disparando rajadas de trompete e secando o suor com um lenço.

Onipresente durante cinco décadas, chegou aos primeiros lugares inclusive nos anos sessenta, com canções adoráveis como Hello Dolly e What a Wonderful World. No entanto, e foi tão revolucionário em seu tempo quanto Jimi Hendrix: com suas gravações dos anos vinte, transformou uma música grupal (o hot, o primeiro jazz) em expressão de solistas intrépidos, de grande talento físico e criatividade inesgotável.

Tão suave acabou sendo sua reputação que causa certa surpresa verificar que por trás dessa imagem havia uma pessoa briguenta e curiosa. Já sabíamos de alguma coisa, graças a sua extensa bibliografia, mas agora podemos ver a que Louis Armstrong se dedicava em seu tempo livre. Sua Casa Museu digitalizou cartas, fotografias, manuscritos, colagens, partituras, livros de recortes e outros documentos aos quais se pode ter acesso de qualquer parte do mundo.

Louis não era bobo nem inocente, como muitos acreditavam. Muito consciente de sua relevância artística, tentava analisá-la redigindo suas lembranças e opiniões. Escrever lhe permitia enriquecer o personagem que se apresentava ao vivo. Ali tudo eram risadas e caretas; sozinho, refletia sobre suas vivências. Dedicado e muito exigente consigo mesmo, mostrava-se tolerante com os vícios e caprichos de seus colegas. Com cola e tesoura, Armstrong fazia colagens que revelavam seus gostos e preocupações.

No entanto, convertido em presença habitual em programas de televisão e comédias de Hollywood, ficou marcado com o estereótipo do “Pai Tomás”. Sabia que era injusto e que um dia as particularidades de sua trajetória seriam reconhecidas.

Fonte: El Pais/Diego A. Manrique
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/28/cultura/1546028790_925677.html
https://www.louisarmstronghouse.org/
Imagem Louis: https://www.who2.com/bio/louis-armstrong/
Imagem DG sem crédito na web
Vídeo oficial: https://www.youtube.com/watch?v=uWCTYvS1xC8

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