“Onde me sinto melhor? Berlim ou New York? Eu me sinto melhor onde estão meus amigos e isto pode ser em qualquer cidade do mundo!” (DG)
DG não poderia ser respondido mais acertadamente e a ciência comprova! O maior estudo sobre a saúde humana já realizado, começou em 1937 na Universidade de Harvard e ainda está em andamento, mas já concluiu que o fator que mais influi no nível de saúde das pessoas não é riqueza, nem genética, rotina ou alimentação; são os AMIGOS. A única coisa que realmente importa é a aptidão social, as relações com as pessoas ao redor. Os amigos são o principal indicador de bem-estar na vida de alguém e ponto. Existe até um indicador do mínimo de amigos para não ficarmos vulneráveis a doenças: são quatro.
A amizade libera uma substância no cérebro chamada ocitocina, responsável por facilitar a formação de alianças, algo necessário para a sobrevivência da espécie. A ocitocina faz com que tratemos estranhos como se fossem nossa própria família e amizade é exatamente isso... e às vezes até mais.
Ter muitos amigos só traz benefícios, amigos fazem bem ao coração e ao corpo e devemos ter amizades fortes e novas, durante toda vida. Infelizmente, muitas vezes trocamos amigos pelo trabalho, para ganhar dinheiro e isso não vale a pena; existe até mesmo uma fórmula matemática para comprovar isso.
Os estudos indicam que a amizade foi, em algum momento da evolução, classificada pelo cérebro humano como prioridade absoluta para sobrevivência e reprodução, o que perdura até hoje. Nosso cérebro construiu ao longo de seu desenvolvimento e hoje administra o bem mais importante da espécie humana: sua própria rede social.
Fonte: Superinteressante – ed.396/nov18 – Camilla Costa e Bruno Garotton
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