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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

24 Caprichos


Isto não está historicamente documentado. Trata-se apenas de ter fé naquilo que foi registrado por Domingos Yezzi, ex-diretor da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, além de músico um estudioso dos fenômenos Paranormais. Ele afirma que, na noite de 24 de abril de 1990, o espírito de Nicolò Paganini conversou longamente com ele, discorrendo sobre seus “24 Caprichos”.

Nicolò contou que os 24 Caprichos não foram compostos em forma de estudo, pois, não obedeciam sequência de tonalidade, sistema de afinação ou progressividade de aprimoramento técnico, por isso ele os denominou de Caprichos, obras estanques separadas entre si, ou seja, nada tem a ver um com relação ao outro.

Não são obras para simples estudantes, porém para virtuosos do violino que há muito já tenham dominado a técnica total desse instrumento, tanto nos segredos do arco como nos dificílimos dedilhados dos “pizzicatti” da mão esquerda e acordes duplos.

Paganini esclareceu que seus Caprichos foram sendo compostos ao longo de sua carreira durante o período áureo de sua técnica violinística. Muita coisa ele absorveu dos ciganos que o recebiam como se ele fosse um deles.

Por isso, os Caprichos foram compostos em épocas diferentes e sendo executados por ele sem permitir sua publicação. Ele os ia escrevendo e guardando e só após todos terem sido concluídos ele os enumerou ao acaso: embaralhou todas as partituras, concentrou-se firmemente e foi tirando e numerando cada uma conforme ia pegando como se essa numeração fosse obra do acaso ou do destino ou ainda, escolhida por mãos invisíveis.

Assim, o Capricho nº 1 que é todo ele composto na técnica do “ricochet”, dificílima, saiu em primeiro lugar, o Capricho nº 13 que posteriormente foi denominado “A gargalhada do Diabo” coincidiu ficar com esse número mágico ou místico. O Capricho nº 24, o último, é aquele que conforme disse Paganini e pode ser verificado, possui seu tema principal baseado numa exata inversão matemática do tema medieval “Dies Rie” que também é chamado de Tema da Morte ou Tema do Juízo Final nos cantos gregorianos.

Como estranha-se que Paganini não tenha utilizado da Técnica dos Harmônicos Simples ou Duplos nos seus Caprichos, que por sinal é uma técnica dificílima, que foi muito desenvolvida por ele e bem difundida, Yezzi lhe perguntou por que ele não a usou nos Caprichos, ao que ele respondeu: “-Achei que os harmônicos ou “falangettes” como também são denominados, não ficariam bem nos meus caprichos, não seriam apropriados, eu diria que foi um capricho de minha parte com os meus próprios caprichos”!

Fonte: Comentários e Curiosidades – Nicolò Paganini por Domingos Yezzi
Imagem sem crédito

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