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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Educação Musical Judaica!


DG começou a estudar música muito cedo e sua educação musical foi quase 100% judaica, como ele mesmo afirma em entrevista. Seu primeiro professor “adequado” foi o russo Zakhar Bron, violinista, considerado o melhor docente do mundo. O professor praticamente estabeleceu sua técnica.

Depois, DG ia à Londres para aulas com a polonesa Ida Haendel, grande dama violinista que ainda é uma enorme influência. Durante anos Ida testemunhou e apoiou o desenvolvimento de DG como um de seus mentores altamente estimados e assim passou a conhecer suas qualidades musicais melhor do que a maioria.

E depois houve o também polonês Isaac Stern. O lendário músico passou um tempo com o jovem Garrett e reconheceu o seu talento prodigioso. "Para mim, ele era uma criatura divina - diz DG - ele tinha uma forma maravilhosa de dizer coisas, que produzia um grande impacto. No final, ele foi ainda mais importante do que eu poderia imaginar naquela época. Às vezes você precisa de um tempo para entender o que dizem de você. Ele me disse que eu era uma das pessoas mais talentosas que já havia ouvido, mas que eu precisava ter cuidado para não fazer demais, enquanto era muito jovem."

Este Conselho foi importante em convencer o jovem violinista a estudar na famosa Juilliard School em Nova York, contra a vontade dos pais. "Eles achavam que eu era o artigo acabado. Eu não os culpo por isso, mas senti que havia um monte de coisas que eu não tinha descoberto ainda." Na Juilliard DG ficou sob a tutela de outro judeu virtuoso, o israelense Itzhak Perlman, cuja influência na sua carreira também foi crucial, mas cuja personalidade e forma de ensino contrastavam com a de Stern.

"Ele não tinha muitos alunos, apenas cinco ao mesmo tempo, a maioria deles judeus. Ele era um personagem mais equilibrado do que Stern, eu diria. Perlman mostrou quanto paixão ele tinha pela música mas, quando ele estava trabalhando com pessoas que tinham talento, ele gostava de brincar. Ele era muito motivador para trabalhar e estava sempre junto para praticar." Diz DG.

Acrescente-se a esta lista, o americano lendário Sir Yehudi Menuhin considerado um dos maiores virtuosos do violino do século XX, que trabalhou com DG aos 12 anos e depois aos 16, afirmando que o jovem DG é o maior violinista de sua geração, com um toque maravilhoso.

Perfeitamente educado, por seus professores, foi na Juilliard que DG começou a diversificar. "No momento em que cheguei foi como uma lufada de ar fresco. Pela primeira vez, comecei a ouvir um monte de música que não era clássica. Meus amigos me diziam: 'Precisamos de música para isto ou aquilo'. A maior parte era fora da minha zona de conforto, mas eu adorava experimentar, descobrir o que posso fazer no violino."

Fonte: Star violinist's debt to his Jewish teachers/The JC-Simon Round
https://www.thejc.com/culture/music/star-violinist-s-debt-to-his-jewish-teachers-1.29498
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