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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Quinta Sinfonia de Beethoven!


Por Gabriela Portilho
DG é um musico de raízes clássicas e assim sendo a Quinta de Beethoven é parte integrante de seu repertório, um primor de sinfonia que ele executa com todo o seu ser!

Mas você sabe o que rola na Quinta Sinfonia? Bem.... “Não existe uma regra fixa para compor uma sinfonia, que é a reunião dos sons de vários instrumentos tocados ao mesmo tempo. No entanto, as sinfonias clássicas dos séculos 18 e 19 costumavam seguir um modelo. É o caso da Quinta (aquela do “tchan-tchan-tchan-tchaaaan”), composta por Ludwig van Beethoven entre 1804 e 1808 e, até hoje, uma das mais executadas de todos os tempos.

No primeiro movimento da Quinta, o *DESTINO À PORTA*, é quando são apresentados os “personagens” da história, o motivo e os temas. Na Quinta Sinfonia, o motivo é o famoso “tchan-tchan-tchan-tchaaaan”, que seria o destino batendo à porta. Há dois temas, que contrastam entre si: o primeiro é heroico e grandioso, e o segundo, mais lírico e suave.

Então segue a *HORA DO DUELO*. Neste trecho, em que todos os instrumentos participam, o desenvolvimento, Beethoven brinca com os temas, colocando-os para “duelar”. O primeiro tema surge fortíssimo, em um tom de vingança, enquanto o segundo tema, que vai do piano ao fortíssimo, tenta impedi-lo. Por fim, a grandiosidade do primeiro tema se sobrepõe.

Depois vem a *CONCILIAÇÃO*. Nesta parte, chamada recapitulação, os dois temas aparecem novamente, mas sem brigar – desta vez, vêm de forma harmônica, quase numa brincadeira. Beethoven brinca com os temas que dão as caras em outras tonalidades – como se os personagens musicais vestissem máscaras e ganhassem outra faceta

Por fim, é apresentada a *BATALHA FINAL*. Na forma-sonata, a coda é o encerramento do primeiro movimento, o trecho da música em que o compositor diz algo de novo. Na Sinfonia nº 5, a coda é a batalha final entre os dois temas, tão grandiosa que requer todos os instrumentos da orquestra. Beethoven termina a sonata com a vitória do motivo: tchan-tchan- tchan-tchaaann…”

“Uma sinfonia clássica pode ser dividida em quatro partes – os chamados movimentos, o equivalente a capítulos de livros. Eles têm diferentes tempos e emoções, criando uma dinâmica musical que sustenta obras de mais de uma hora – a Quinta Sinfonia dura cerca de 30 minutos*

1º movimento – 0:00 a 6:16
Segue uma forma fixa, a forma-sonata. A música neste movimento é rápida e enérgica. A sonata narra uma história por meio dos sons – na Quinta Sinfonia, dizem que é a narrativa do destino batendo à porta

2º movimento – 6:17 a 11:03
Geralmente é uma canção, uma música mais lenta e intimista. No caso da Quinta de Beethoven, a melodia deste movimento é mais triste.

3º movimento – 11:04 a 15:49
Costuma ser uma dança, um tipo musical mais agitado. É a parte musical mais simples da sinfonia. Para alguns estudiosos, na Sinfonia nº 5, o terceiro movimento vem como a esperança diante da tristeza representada no movimento anterior

4º movimento – 15:50 a 31:05
Também é uma dança, mas ainda mais rápida. Na Quinta Sinfonia, é a parte mais emotiva da composição e tem um tom triunfal.

*A duração da sinfonia pode variar de acordo com a execução da orquestra”

Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-se-compoe-uma-sinfonia/
Imagens sem crédito

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