Instrumentos de cordas são peças excepcionais de arte que parecem estar marcadas para sempre por seu passado e talvez até contenham dicas de seu futuro.
O luthier israelense de classe mundial, Amnon Weinstein, entende isso profundamente. Ele passou as últimas décadas localizando e restaurando os violinos do Holocausto como uma homenagem àqueles que estavam perdidos – incluindo seus próprios parentes – como uma maneira de ensinar e inspirar as futuras gerações.
Durante a Segunda Guerra os nazistas forçavam músicos judeus a tocar nos campos de concentração enquanto outros prisioneiros eram conduzidos à morte. Isto aconteceu com membros da família de Weinstein.
Para os judeus que suportaram um mal inimaginável e desespero total durante o Holocausto, a música ofereceu refúgio e humanidade. Os acordes de uma canção amada fornecia consolo, mesmo que por apenas alguns momentos.
Os acordes também davam um vital lembrete de que mesmo o mais brutal regime não poderia roubá-los de sua fé. Não o que importava o que acontecesse, suas almas eram livres. Em alguns casos, a capacidade de tocar o violino poupou alguns músicos judeus de muito trabalho forçado além do limite e até mesmo da morte.
“Para mim, é uma missão encontrar todos os violinos que têm alguma coisa a dizer sobre a guerra. Porque não devemos esquecer isso”, diz Ammon
Agora os instrumentos são tocados por membros da Filarmônica de Dresden.
-“Gosto muito de tocar estes instrumentos... são muito comoventes para mim.”
Weinstein os chama de “Violinos da Esperança”. Eles já foram tocados em vários concertos pelo mundo. Um tributo aos milhões que foram silenciados pelo Holocausto.
Fontes: epochtimes.com.br/video: n-tv
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