Nota!

TODOS os textos aqui publicados refletem apenas a imagem que a autora tem de David Garrett.
TODOS os créditos de imagens são mencionados quando conhecidos.
TODAS as fotomontagens são apenas ilustrativas, não refletindo uma situação real.
TODAS as fontes de matérias da mídia são mencionadas.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Os artistas os bastidores da Música!

Por trás de cada CD que DG lança, existe um trabalho altamente técnico e especializado. “Criadores de equipamentos, ainda pouco conhecidos pelo público, são os responsáveis pela evolução do registro musical.”

Resumo de matéria da Revista Continente | reportagem especial | ed. 172-abr 2015 | Texto YELLOW 

“A música é um dos mais ubíquos mistérios da humanidade. Assim como a consciência, a gravidade e o magnetismo, conseguimos reconhecê-la, classificá-la, discuti-la, consumi-la e produzi-la. Porém, ninguém sabe exatamente por que a organização de frequências sonoras em padrões harmônicos é capaz de gerar reações emocionais nas pessoas.

Os sons que manifestam a música precisam ser idealizados ou descobertos antes de ordenados em uma composição, que precisa ser interpretada através de instrumentos, para que venha a substancializar. Os instrumentos, por sua vez, da gravação famoso pela técnica Wall of Sound.

JOE MEEK: do outro lado do Atlântico, com sucesso comercial bem mais modesto, um engenheiro de som com experiência de trabalho em estúdios de grandes gravadoras, o então produtor estava, à mesma época, conseguindo resultados similares com uma abordagem oposta à de Spector.

Nos anos 1960, uma revolução aconteceu nos estúdios de gravação musical, quando a maior parte das gravações de música era feita em apenas uma ou, no máximo, duas faixas. Entre 1962 e 1972, a tecnologia de gravação multicanal, ou multitrack, progrediu até chegar a 16 canais. Isso permitiu que cada instrumento fosse gravado separadamente, ocupando sua própria pista na fita magnética e a mixagem final ser trabalhada após a gravação. Se compararmos uma gravação de 1962 a outra, feita 10 anos depois, a diferença na qualidade de som provavelmente será enorme. Mas se compararmos uma dos anos 1970 e outra atual, a diferença não será tão evidente.

GEORGE MARTIN: em 1963 o produtor começou a usar um gravador de quatro pistas para gravar os Beatles. Com isso, poderiam “dobrar” as vozes, sobrepondo tomadas e acrescentar instrumentação, para criar um som mais sofisticado.

BRIAN WILSON: no início de 1966, , o gênio compositor dos Beach Boys, começou a trabalhar em “Pet Sounds”, um disco que tentava eclipsar tudo o que os Beatles já haviam conseguido fazer em estúdio até aquele ponto.

GLYS JOHNS: o engenheiro de som, que trabalhava, entre outras bandas, com os Rolling Stones, foi o primeiro a usar três microfones para a gravação da bateria, conseguindo simular para o ouvinte a sensação de estar posicionado à frente do kit.

As mesas de som de 16 canais causaram uma profunda mudança na maneira como a música era gravada. A partir da década de 1970, como cada instrumento poderia ocupar sua própria pista, os produtores passaram a gravá-los separadamente, criando a possibilidade de um som mais puro, mas também aumentando muito o tempo de gravação e de mixagem.

LEO FENDER: Embora tenha contribuído também com o design de amplificadores, efeitos como o reverb e contrabaixos elétricos, a maior contribuição de Fender ao mundo da música foi o projeto de modelos de guitarras elétricas que são usados e influenciam a música até os dias atuais.

LES PAUL: O guitarrista de jazz, country e blues americano é mais conhecido pelo design da guitarra elétrica da Gibson que leva o seu nome, mas é creditado como autor ou pioneiro de inovações na gravação de áudio.

RUPERT NEVE: O engenheiro pode ser considerado um artesão de equipamentos de gravação. As mesas de som que ele produziu em sua empresa, Neve Electronics, entre 1962 e 1973, são joias eletrônicas, apreciadas e conservadas.

ROBERT “BOB” MOOG: um dos maiores responsáveis pela popularização do sintetizador foi. Ele não foi o criador do primeiro sintetizador, mas seus produtos tiveram a importância de estabelecer padrões comerciais para a fabricação de sintetizadores, produtos revolucionários que finalmente colocaram nas mãos de artistas equipamentos que, anteriormente, eram disponíveis apenas para acadêmicos e engenheiros

ÁUDIO DIGITAL: Limitações ao número de pistas que podem ser usadas em uma gravação, sem perda de qualidade, só foram realmente derrubadas com a chegada do áudio digital. A lista de pessoas que contribuíram para a criação da interface gráfica é infindável. Vem desde Douglas Engelbart e Bill English, criadores do mouse, passando por Tim Mott, criador dos ícones, e terminando em empresas como Macromedia e Steinberg. Inovações continuam a acontecer nos softwares de gravação. O software tem influência profunda nos processos de composição dos artistas da última década.”

Fonte: Revista Continente/Os artistas dos bastidores da música

Nenhum comentário:

Postar um comentário