Basta uma observação rápida em fotos de DG tocando em seus concertos, para perceber o quanto a música o toca!
Ora, até recentemente, essa afirmação só era feita de forma figurativa – mas agora também pode ser interpretada literalmente. Cientistas do Instituto Max Planck para Ciências Cognitivas e do Cérebro Humano (MPI CBS) descobriram que o toque é percebido de forma diferente dependendo da música que está sendo ouvida. Quanto mais sexy percebemos a canção que estamos ouvindo, mais sensuais parecem os contatos de outra pessoa.
A pesquisa realizada também mostrou que músicas tristes podem causar prazer ou dor em pessoas diferentes e que parece mudar nossa percepção do toque. Uma explicação pode ser que a expressão emocional em sons musicais únicos segue a mesma dinâmica que a expressão emocional com o toque. Uma canção triste é, em alguns aspectos, processada no cérebro de forma semelhante a um toque triste e uma canção agressiva a um toque agressivo. Para processar a música, nós, usamos áreas do cérebro relacionadas ao toque e ao movimento.
Os efeitos de transferência em que as percepções sensoriais variam dependendo da canção ouvida já foram observados também para outros sentidos. Por exemplo, existe uma preferência por cores mais ricas e mais vibrantes, quanto mais alta é a música.
Ah... e tem mais, o cérebro prefere música clássica! Esses resultados ilustram a relevância evolutiva da música como tecnologia social. Influenciar a nossa interpretação do toque e outros sentidos direciona nosso comportamento em relação a grupos e até mesmo nossa seleção sexual e nossa reprodução.
Fonte: Hypescience
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