DG iniciou sua vida musical como solista em concertos clássicos e ao longo de anos de intenso trabalho de aprimoramento conquistou o título mais importante que poderia almejar: “Virtuose”! Mas, como surgiram os concertos?
Nos anos 1720, Antonio Vivaldi era mais conhecido na Itália, como compositor de óperas, mas no norte europeu, sua fama se devia aos “concertos”, modalidade que ele formatou, desenvolveu e da qual se apropriou, talvez de modo mais evidente, em “As Quatro Estações” de 1725.
Desde a época de Vivaldi, a palavra “concerto” ganhou um sentido claro de peça para um ou mais instrumentos, solistas e orquestra: um concerto “solo” exibe exibe um músico, um concerto “grosso” (grande) tem dois ou mais. Antes de Vivaldi, porém, o termo era usado de modo mais vago para designar obras escritas para conjuntos combinados de vozes ou instrumentos ou para grupos diferentes de instrumentos.
Foi ao norte da Itália, em Veneza, que o concerto começaria a tomar a forma que Vivaldi usaria. Vivaldi escreveu seus primeiros concertos por volta dos 25 anos e nos quarenta anos seguintes, ele escreveu cerca de 500 concertos, sendo mais de 200 para violino solo.
Ao longo de sua impressionante carreira, Vivaldi ajudou a mudar o curso da história da música, modificando as tendências existentes, criando uma nova linguagem musical que fazia músicos e plateias vibrarem. Com “As Quatro Estações”, Vivaldi soltou as rédeas de sua teatralidade, tornando-se um dos compositores mais famosos de sua época.
Graças a Vivaldi, os concertos logo se tornaram vitrines para virtuoses como Paganini, Liszt e Chopin. O principal atrativo dos concertos para compositores e músicos é o seu grande potencial dramático de competição e colaboração alternadas entre solista e orquestra.
Fonte: O Livro da Música Clássica – pg.94/95/96
Imagem: Xinhua/Luo Huanhuan/IANS
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