É fácil perceber que DG tem uma preferência acentuada pela Apple. Ora, em 9 de janeiro de 2007 DG tinha 26 anos e estava no início de sua segunda carreira. Este foi o dia em que Steve Jobs apresentou o iPhone ao mundo, dando o pontapé inicial em uma nova era, a do computador pessoal na palma da mão ou simplesmente smartfone, libertando a internet dos enormes PCs.
Depois disso, o Facebbok se consolidou, apareceram o Whatsapp, Instagram e outros aplicativos “queridinhos”. Em 2008, foram vendidos 139 milhões de smartfones, em 2011, 472 milhões e depois de 2014 mais de um bilhão. Hoje, 4 bilhões de pessoas tem um smartfone, 80% da população adulta entre 15 e 65 anos.
O “pequeno notável” mudou o mundo, criou as empresas mais valiosas do planeta, revolucionou o dia a dia, mudou a política, moldou nossa realidade pela eficiência e porque é extremamente viciante!
DG e cada pessoa do planeta pega seu celular 220 vezes por dia, em média, graças ao esforço consciente das gigantes da tecnologia para “sequestrar” nossa atenção, usando recursos da psicologia, neurologia e até dinâmica dos cassinos, uma vez que o principal produto dessas empresas é a sua atenção, coletada e revendida.
A atenção é a maior riqueza das empresas na internet, fazendo fortunas imensas e reescrevendo a sociedade, graças ao desejo insaciável da mente humana de encontrar coisas novas e interessantes e dedicar atenção a elas. E a internet é uma fonte praticamente inesgotável de coisas nas quais prestar atenção.
Então, vivemos grudados nos smartfones porque eles são úteis e divertidos, mas por trás dos ícones coloridos e apps engraçadinhos, são viciantes como uma máquina de caça níqueis ou cigarro. Exagero? Você pode tranquilamente deixar seu smartfone de lado? Estudos comprovam que você “não pode”, porque na prática é quase impossível conter o uso do “pequeno notável” no meio da “epidemia de distração” que vivemos!
Fonte: Revista Superinteressante ed.408 – out/2019
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