Pessoas especiais como DG são idealizas porque fazem coisas espetaculares, porque conseguem com seu carisma, simpatia, talento tocar o coração e a alma de outras pessoas que absorvem o criativo trabalho oferecido por estes ases, transformando-os em ídolos para uma massa que, por associação, conclui que estes “deuses” são excelentes em tudo, são impecáveis!
Ora, vivemos em uma sociedade onde a aparência, fama ou status social contam muito e olhamos nosso ídolo como um herói perfeito, sem defeitos, à prova de todas as tentações do mundo... mas é pura ilusão! Um engano, porque qualquer astro é antes de tudo um ser humano como qualquer outro. Mas, preferimos manter a ilusão de que nosso herói é maravilhoso em tudo, segue todas as regras e assim mantemos em nossa mente uma imagem perfeita.
E muitos fãs agem como o cego que não quer ver, simplesmente porque ver o que é óbvio nem sempre é interessante. Preferem o mundo e as pessoas como desejam, conforme as regras que aceitam e por isso evitam enxergar a realidade como ela é. Assim optam por construir e idealizar um ídolo ao seu próprio gosto.
E, nesse processo muitos fãs machucam seu escolhido, pois o obrigam, ainda que inconscientemente, a vestir o “manto do príncipe encantado” o tempo todo, pois, estes consumidores vorazes, tem na mão o poder de impulsionar ou destruir uma carreira.
Para um astro não é muito fácil neste contexto manter-se no topo e ser ele mesmo, com seus dias de mau humor, de decisões erradas, de ações equivocadas, de problemas no trabalho, com a família ou amigos, com milhões de olhos postos nele e prontos para julgá-lo e colocá-lo de castigo se sair da linha. Tem de fazer malabarismos emocionais e concessões contra sua vontade para manter o manto do “príncipe” elegantemente sobre os ombros!
Fonte: http://blog.opsicologo.com.br/2017/05/passar-vida-idealizando-alguem.html
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