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sábado, 23 de março de 2024

Lembrando os tempos insanos!


DG é produto de uma cultura alemã tradicional e reservada, que gosta de manter certa distância entre as pessoas. No Brasil abraçamos, beijamos e tocamos as pessoas quando as conhecemos e enquanto conversamos com elas; quando as cumprimentamos e nos despedimos; mesmo com quem não temos intimidade, pois são hábitos culturais profundamente enraizados nos brasileiros.

Ora, em 2020 o crescimento rápido do número de casos do corona vírus deixou os brasileiros atordoados, exigindo distanciamento, recusa de uma mão estendida, não beijar e abraçar, permanecer isolados socialmente, trocar escritórios e empresas pelo home office, sair de casa apenas para o essencial como farmácia e supermercado.

Para um povo festeiro, alegre e afetuoso foi muito difícil praticar esse distanciamento. Como não abraçar e beijar a mãe, o avô, o irmão adolescente, o bebê, a namorada, o parceiro, o amigo? Como lembrar o tempo todo: “não posso apertar sua mão, porque quero o melhor para você!” Como praticar o isolamento social?

Bem, só encontramos uma resposta: SER SOLIDÁRIO! Não pegando e nem transmitindo o vírus por qualquer tipo de contato pessoal. Só isso já foi uma enorme ajuda para o bem comum.

Assim, naqueles tempos insanos, os criativos brasileiros improvisaram novos cumprimentos, como pequenos passos de dança, um toque no chapéu ou na cabeça, um aceno de cabeça, seguido de uma expressão como “e aí?”, o sinal de afirmativo com o polegar e um enorme sorriso nos olhos, o famoso gesto de arma acompanhado de uma piscadela, um simples aceno com a mão espalmada, um toque dos pés, as mãos sobre o coração ou adotando o cumprimento japonês de saudação, o namastê.

Brasileiro que é brasileiro nunca deixaria de ser cordial, alegre, espirituoso, carinhoso, amável, especial e singular só porque não podia distribuir uns beijos e muitos abraços! E agora que isso passou, voltamos a esta prática que amamos tanto!

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