Tocar violino além de uma arte é uma intensa atividade física; o conhecimento do equilíbrio corporal, físico e emocional, os gestos adequados e simples e a respiração influenciam na técnica e na pratica. Assim a base do domínio da técnica é a coordenação entre mente e músculos e a capacidade de realizar a sequencia da ordem mental até a resposta física de maneira rápida e precisa.
Resultado: a relação entre violino e violinista é uma relação viva, o músico precisa do prazer para criar e tocar, precisa do prazer e liberdade de movimentos no gesto corporal, prazer na afinação expressiva e permitir que a música tome conta de seu ser.
Ora, DG ama seu violino com paixão e mantém com ele uma relação viva! Mas, toda relação tem seus altos e baixos... e, às vezes, os dois se odeiam, afinal é tênue a linha entre o amor e o ódio. E não pense que isso não acontece entre alguém e alguma coisa, porque acontece sim!
Considerando este assunto, DG diz que não existem pares na vida que sejam unos o tempo inteiro, por isso temos sempre que lutar para manter a unidade em qualquer tipo de relacionamento, e embora uma ou outra vez fique irritado com seu violino o suficiente para pensar em aprender outro instrumento, ele sempre encontra um meio termo para resolver as diferenças e isso é o mais importante!
Fonte: Entrevista Focus Online/ Michael T. Wurster - 14/12/2017
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