“Uma mesa, uma cadeira, uma fruteira e um violino; de que mais precisa um homem para ser feliz? (Albert Einstein)
O violino é o menor instrumento e o de maior registo na família das cordas, que inclui a viola, violoncelo e contrabaixo.
É provável que os antigos instrumentos de duas cordas tocadas com arcos de crina de cavalo, como o kobyz do Cazaquistão e o kyl kyyak do Quirguizistão tenham sido os precursores do rebabe árabe. Na Ásia Central os cavaleiros tocavam enquanto montavam.
No séc.11 na Espanha o arrabil era uma variante do rebabe, tinha cinco cordas, uma caixa de madeira e era colocado no ombro.
No séc.13 na França a viela tinha cinco cordas e parecia um violino, mas a fenda era em forma de “C”.
No séc.16 na Itália a viola de braço assemelhava-se à viela, mas tinha apenas 3 cordas e possuía uma fenda em forma de “F”, como o violino moderno. Neste época, entretanto, o pequeno instrumento era considerado “lascivo” e foi relegado à marginalidade, até ser resgatado por Catarina de Médici, que em 1555 encomendou 38 peças para formar um conjunto a Andrea Amati, considerado o pai do moderno violino. O mestre criou o primeiro instrumento de 4 cordas e definiu as formas que são encontradas até hoje nos instrumentos modernos.
Entre 1660-1737 Antonio Stradivari, aprendiz de Nicolo, neto de Amati, celebrizou os violinos.
Entre 1600-1700 Veneza, Cremona e Bréscia na Itália e Innsbruck na Áustria tornaram-se importantes centros de fabricação de violinos.
No séc.18 durante o período Barroco, o violino começou a ser incluído com regularidades em orquestras e na música de câmara.
Os violino elétricos são usados desde 1920, construídos com materiais leves, como Kevlar e fibra de vidro.
Fonte: Música para Crianças – Dorling Kindersley/Ed. Civilização – pág. 44/45
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