À primeira vista, o violinista israelense Itzhak Perlman (31/8/1945) parece um homem frágil. Por conta da poliomelite que contraiu quando tinha apenas 4 anos, ele se locomove com dificuldade, auxiliado por um carrinho elétrico. Em seus concertos, apresenta-se sempre sentado. Mas basta o músico e maestro colocar o violino sobre o ombro para transmitir tudo, menos fragilidade. Perlman é um dos maiores virtuoses da música clássica atual, apontado como um dos mais importantes instrumentistas dos séculos XX e XXI.
Conta-se que em certa ocasião ele estava tocando em um concerto, quando ouviu-se com um som audível e assustador, uma das cordas de seu violino partiu-se no primeiro movimento. Todos prenderam a respiração esperando para ver o que ele faria.
Com surpreendente virtuosidade ele continuou como se nada tivesse acontecido, tocando até o final apenas com as três cordas remanescentes. Os aplausos, quando terminou o concerto, foram ensurdecedores, não somente por seu desempenho como também por seu sangue frio em continuar, imperturbável.
Quando a plateia acamou-se, ele foi chamado a dizer algumas palavras para a audiência. Símbolo vivo de determinação e coragem, o violinista disse apenas uma frase: "Nosso trabalho é fazer música com aquilo que resta."
Este é Itzhac Perlmam, o mestre incrível que DG teve a boa sorte de seguir na “Juilliard Schooll” e hoje completa 75 anos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Itzhak_Perlman
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