A pandemia que se inicipu em 2020 e ainda não foi declarada extinta, promoveu impactos severos na economia mundial e o setor cultural foi um dos mais prejudicados. Sem poder realizar os concertos durante o período de isolamento social, as orquestras precisaram se reinventar e, por meio de apresentações virtuais, os grupos encontraram uma nova forma de continuar próximo do público mesmo em tempos de incertezas.
Uma adaptação bem popular durante a quarentena interminável foi a gravação de vídeos caseiros que foram postados nas redes sociais das orquestras. Com a partitura e o metrônomo, cada instrumentista gravou sua parte e, depois, uma equipe de edição uniu todos os vídeos em um só. O trabalho exigiu uma força-tarefa!
Não é possível gravar as músicas com todo mundo junto online porque existe uma diferença de internet, conexão, memória, corte e delay nas plataformas. Então é preciso que cada um deles grave separado, em casa, com o auxílio de uma guia de áudio, um vídeo para seguir, e depois isso vai para o editor para mixagem, masterização, edição dos vídeos que foram enviados pelos músicos.
Não fossem as novas tecnologias, esse processo seria impossível. Antes eram necessários apenas os músicos e o maestro nas apresentações, agora, neste cenário, profissionais editores de áudio e vídeo se tornaram peças fundamentais nos concertos remotos.
Foi um belo e criativo trabalho que enriqueceu o público, angariou doações para quem necessitava e aliviou a tensão daqueles tempos de separação, injetando alegria nos corações dos amantes da música!
Fonte: Correio Popular
Imagem: https://www.dailymail.co.uk/home/you/article-3017898/Interview-violinist-David-Garrett-thought-father-hated-me.html
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