DG já teve duas carreiras. A primeira começou aos 13, quando ele assinou com o selo alemão Deutsche Grammophon, gravando de Mozart a Caprichos de Paganini e tocando concertos com as principais orquestras do mundo, um período comportado em seu estilo de apresentação, como o esperado de qualquer jovem artista clássico. Isto aconteceu até os 17 anos, quando ele desistiu de tudo para estudar na Juilliard em NY.
A segunda carreira começou aos 23, quando surgiu o roqueiro ao lado do violinista clássico, esvanecendo a imagem certinha para mostrar um jovem de longos cabelos dourados, jeans, coturnos, jóias e tatuagens, parecendo prestes a entrar no palco com uma banda heavy metal.
Os concertos com grandes orquestras continuam, mas as grandes arenas hoje estão pequenas para comportar o grande número de fãs que seguem DG, querem ouvir sua música e deixar o frisson tomar conta quando se deliciam com Beethoven, Tchaikovsky, Paganine ou Mettalica, Michael Jackson, ACDC e, principalmente, com as melodias que o próprio David compõe.
“Eu nunca parei de tocar música clássica” – DG diz, em inglês fluente flexionado com seu alemão nativo e um traço de Nova York - "mas quando você domina realmente o violino, você consegue tocar o material técnico de Paganini ou qualquer outro e pode literalmente fazer o que quiser. É só uma questão de saber o que você realmente quer fazer com a música."
Fonte: The Telegraph/ Adam Sweeting
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