Einstein desenvolveu a teoria da relatividade e a equação mais famosa já escrita: E=mc2. Ajudou a criar as bases para a teoria quântica moderna, ganhou um Prémio Nobel e tornou-se sinónimo da palavra "gênio".
Mas além da genialidade, a música era algo central em tudo o que ele pensava e fazia. O próprio físico disse, certa vez, que se não tivesse sido um cientista, certamente teria sido um músico. "A vida sem tocar música é inconcebível para mim", declarou. "Eu vivo os meus devaneios na música. Eu vejo a minha vida relacionada com a música ... Eu tenho mais alegria na vida por causa da música! "
Foi um caso de amor que exigiu tempo para realmente acender a chama. Einstein tinha seis anos quando começou a estudar o violino. Mas o instrumento foi uma tarefa árdua até ele descobrir as sonatas de Mozart, aos 13 anos. A partir desse momento, a música tornou-se uma paixão duradoura.
Mozart continuou a ser o seu compositor favorito, juntamente com Bach, durante o resto da vida. Provavelmente, não era nenhuma coincidência, pois, a música de Bach e Mozart tem a mesma clareza, simplicidade e perfeição arquitetônica que Einstein sempre procurou nas suas próprias teorias.
Einstein passou muitos anos de sua vida em Berlim, profundamente envolvido na vida científica e cultural de lá e confraternizou com grandes nomes musicais como Fritz Kreisler e o filósofo-artista Artur Schnabel, o maior intérprete vivo de obras de piano de Beethoven, naquele tempo. Ele costumava tocar sonatas de violino com Max Planck, o pai da teoria quântica.
Se alguém pudesse refazer os caminhos das viagens musicais de Einstein e conversar com seus antigos companheiros de tocatas, conheceria uma longa lista de pessoas fascinantes, como Adolph Busch, seu amigo íntimo e antigo proprietário do violino Stradivarius que hoje pertence a DG.
O físico raramente saía de casa sem “Lina”, seu violino, e a música serviu de inspiração para o desenvolvimento de algumas das teorias mais importantes na ciência. A paixão de Einstein pela música e pelo pequeno instrumento foi profunda!
Fonte: National Geographic
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