Nota!

TODOS os textos aqui publicados refletem apenas a imagem que a autora tem de David Garrett.
TODOS os créditos de imagens são mencionados quando conhecidos.
TODAS as fotomontagens são apenas ilustrativas, não refletindo uma situação real.
TODAS as fontes de matérias da mídia são mencionadas.

sábado, 27 de abril de 2019

O que você quer, você faz!


DG é filho da bailarina Dove Garrett. A americana que adotou a Alemanha como seu lar, certamente conhece muito bem as companhias de ballet alemãs, entre elas o Ballet Stuttgart, que já foi dirigido pela bailarina brasileira Marcia Haydée (18/4/1937).

A paixão de Marcia pela dança começou cedo, aos três anos de idade quando já ensaiava seus primeiros passos, adquirindo uma formação brasileira, com Yuco Lindberg e Vaslav Veltchek. Aos dezesseis anos, foi aperfeiçoar-se na Royal Ballet School de Londres. Em 1957, Haydée iniciou sua carreira profissional no Ballet do Marquês de Cuevas.

Em 1961, John Cranko, diretor do Ballet de Stuttgart, contratou Márcia como 1ª solista, posto que ela ocupou por 13 anos. Cranko inspirou-se nela para coreografar grandes obras como Romeu e Julieta, Eugène Oneguin e A Megera Domada. A partir daí muitos outros coreógrafos criaram para ela obras que figuram atualmente no repertório de um grande número de companhias e lhe renderam inúmeras homenagens.

Em 1976 Márcia assumiu a direção do Ballet de Stuttgart, passando a ser disputada por outros coréografos, como Maurice Béjart, Glen Tetley, Jiri Kylian, William Forsythe e John Neumeier. Seus mais importantes partners bailarinos foram Richard Cragun (com quem foi casada), Rudolf Nureyev, Jorge Donn, Mikhail Baryshnikov e Anthony Dowell.

Em 1996, após um longeva carreira, a virtuose Márcia Haydée resolveu dedicar-se à vida pessoal e hoje vive em uma casa de campo, próxima de Stuttgart. Contudo, em outubro de 1999, aos sessenta e dois anos, ela voltou a apresentar-se, dançando a peça Tristão e Isolda, com o bailarino brasileiro Ismael Ivo, na Alemanha.

Márcia Haydée diz que: “A maioria pensa que o corpo é frágil, na verdade, ele é um instrumento de execução do cérebro. Numa inversão absurda de valores, o ser humano tende a se deixar dominar por um simples enjôo. Habituado a exigir do corpo todo o seu potencial, sofrendo constantes injúrias no treino diário, bailarinos desconsideram a dor. A questão se resume no poder mental, na fé, na força de vontade. O que você quer, você faz. A mente não é frágil e o corpo só é quando o indivíduo permite.”

Dove e DG conhecem esta frase!

Fonte: Wikidança 
Imagem Haydée: http://www.gramilano.com
Imagem DG e Dove: Echo Klassik 2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário