Existem três "categorias" de instrumentos: os harmônicos, os melódicos e os de percussão. Os instrumentos harmônicos são aqueles em que se tocam várias notas ao mesmo tempo (piano, teclado, violão), os melódicos, só executam uma nota por vez (violino, canto, flauta, violoncelo, saxofone, trompete) e os de percussão são aqueles que marcam o ritmo (batida) da música (caixa, bumbo, pratos, sinos etc).
O violino é, basicamente, um instrumento melódico, ou seja, é apropriado para tocar melodias ou contra-pontos, acompanhamentos. Porém, geralmente, toca uma única nota de cada vez - ao contrário do piano e do violão. Embora não seja impossível tocar mais de uma nota simultaneamente - ou seja, tocar em mais de uma corda - são poucas as obras para violino, em que se toca, simultaneamente, em mais de uma corda, durante toda a peça musical.
DG é um virtuoso, um mestre no violino, um instrumento melódico. Entretanto, para chegar ao nível de habilidade desenvolvida por ele, foi necessário também aprender o básico/intermediário sobre um instrumento harmônico: o piano.
Uma das principais habilidades que aprender a tocar um instrumento harmônico conferiu a DG foi aumentar sua percepção musical, permitindo que ele identificasse melhor a harmonia da música, compreendendo a função de cada acorde, quais são as extensões possíveis a acrescentar em cada um e qual é o efeito sonoro disso, ajudando a entender melhor a relação entre a melodia e a harmonia.
É assim que se molda um músico, acrescentando habilidades e conhecimento além de seu virtuosismo no toque do instrumento escolhido!
Fonte:
https://atelierdelamusique.com.br/qual-a-importancia-de-saber-tocar-um-instrumento-harmonico/
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